Classificados

VÍDEOS

Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989
Residência pega fogo em Penápolis

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

18/08/2015

Manifesto é promovido por cerca de 70 penapolenses

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Os manifestantes saíram às ruas de Penápolis em carreata sob escolta da Polícia Militar

DA REPORTAGEM

Apesar do modesto número de pessoas, os penapolenses também foram às ruas se manifestar contra o governo de Dilma Rousseff e pedir o impeachment da petista presidente do Brasil. Diferente de manifestações realizadas em grade centros do Brasil, e até mesmo de outras já promovidas em Penápolis sobre o mesmo tema, o ato ocorrido neste domingo contou com a participação de cerca de apenas 70 pessoas, número relacionado pela Polícia Militar. Apesar do pouco número de participantes, a manifestação foi marcada por uma carreata que percorreu ruas centrais com um grande buzinasso, e também os gritos repetitivos dos participantes de “fora Dilma”.
A concentração ocorreu por volta das 09h00 no Parque Santa Leonor. De forma bastante modesta, as pessoas começaram a comparecer ao espaço vestindo roupas com as cores da bandeira nacional. Ao poucos, o grupo era formado por jovens, adultos, crianças e idosos. Também participaram famílias, ciclistas e até mesmo representantes de maçonarias de Penápolis. Entre os presentes se viam bandeiras do Brasil, camisas da Seleção Brasileira de Futebol, caras pintadas e até narizes de palhaço. Diversos policiais militares também estiveram presentes na concentração garantindo a segurança e ordem dos manifestantes. Já por volta das 10h00, o grupo se organizou e saiu em carreata pelas principais ruas do centro da cidade. Durante todo o trajeto os veículos foram escoltados pelas viaturas da Polícia Militar, que ainda ajudaram na organização do trânsito por onde o comboio passava. A carreata chamava a atenção pelas ruas. Pessoas paravam seus afazeres para ver o que estava acontecendo. Muitos, ao perceberam de que se tratava de uma manifestação contra a presidente Dilma, aplaudiam e se manifestavam com apoio à carreata. A movimentação terminou na Praça Carlos Sampaio Filho, onde o grupo se reuniu novamente. Depois de alguns discursos mostrando a insatisfação sobre o atual governo, os manifestantes se dispersaram.
A manifestação se manteve o tempo todo de forma pacífica. Desta forma, a Polícia Militar não registrou qualquer tipo de incidente. 

Brasil
Este foi o terceiro protesto massivo, com participação superior à registrada em 12 de abril e inferior de 15 de março. Levantamento do jornal Folha de S. Paulo mostra que Polícias Militares calculam que mais de 610 mil pessoas participaram dos atos nas capitais dos 26 Estados e em Brasília - em abril, a estimativa atingia 521 mil e, em março, 1,7 milhão.
A maior quantidade estimada pelas polícias militares estaduais foi na capital paulistas, com 350 mil pessoas concentradas na Avenida Paulista. Os organizadores avaliaram a participação entre 900 mil e 1,5 milhão.

Governo
De acordo com o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, o Governo avaliou que os protestos deste domingo ocorreram “dentro da normalidade democrática”. Em razão desses protestos, a presidente chamou ao Palácio da Alvorada, em Brasília, os auxiliares mais próximos para poder avaliar o resultado das manifestações.
Estiveram no encontro com Dilma os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil), Jaques Wagner (Defesa), Edinho Silva (Comunicação Social) e José Eduardo Cardozo (Justiça). Edinho Silva evitou comentar os pedidos de impeachment da presidenta Dilma durante as manifestações. De acordo com o ministro, neste momento, o governo está mais preocupado com a agenda positiva e a retomada do crescimento da economia. Edinho Silva destacou a ampliação do diálogo do governo com o Congresso Nacional e com os movimentos sociais, ressaltando que é preciso superar o clima de “pessimismo” sobre a atual situação política e econômica do país.
Para o governo, os protestos tiveram um recuo no volume de participantes em relação à primeira manifestação – em março deste ano – mas, conforme o ministro, o número ou o perfil socioeconômico dos manifestantes que foram às ruas não afeta a legitimidade da mobilização. 

(Rafael Machi – Com informações Agência Brasil)

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade