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CIDADE & REGIÃO

17/04/2010

Médicos ainda insistem nos “garranchos” em receitas

DA REPORTAGEM

O novo código de ética médica, que entrou em vigor esta semana, trás entre várias mudanças, o fim das letras conhecidas como “garranchos” utilizadas pelos médicos no fornecimento das receitas de medicamentos.
O termo garrancho se justifica pelo fato de serem quase que indecifráveis, até mesmo por farmacêuticos. O novo código de ética médica substitui o antigo documento que vigorava desde 1988. Ele determina agora que a letra do médico na receita seja legível. O objetivo é esclarecer e evitar confusões entre pacientes, balconistas e farmacêuticos na hora da compra do remédio. O novo código também traz outras mudanças, como proibir o profissional de interferir na escolha do sexo do bebê. O atual código visa melhorar a relação entre médico e paciente, mas, em Penápolis, conforme consulta realizada pela Reportagem, ainda são poucos os profissionais da área a realizaram alterações nos procedimentos. A exigência da letra legível evita que ocorram equívocos no ato da compra dos medicamentos. Para o proprietário da Drogaria Popular, Valdir Bento Pereira, a lei neste sentido é antiga, mas nunca foi levada a sério pela maioria dos médicos. “A lei existe, mas até então não era cumprida”, afirmou Valdir. Segundo ele, ao menos até ontem foram poucas as mudanças sentidas. Como o uso do computador se popularizou, uma impressora acoplada ao equipamento solucionaria o problema, porém são poucos os profissionais que até então se mostram incentivados a utilizarem da modernidade. Segundo Valdir, um dos problemas nas letras ‘garranchais’ é de o farmacêutico fornecer um medicamento errado. “Estamos familiarizados com os nomes, mas os riscos podem existir”, afirmou. Para David Baio, da Farmácia Galinari, alguns médicos particulares estão propensos em seguir a nova tendência, o que não ocorre com os profissionais da rede pública. David acredita que o viável seria o paciente ler e compreender o medicamento que está adquirindo. O problema já foi debatido na Câmara Municipal de Penápolis, através do vereador Hugo Tadeu Crepaldi Montanari, que já defendia, antes da aprovação do novo código, esta mudança.

Terminais
Outra novidade é que o novo código amplia a autonomia do paciente e do médico no tratamento. O documento recomenda que o médico deve evitar procedimentos desnecessários para o caso de pacientes terminais. O médico e o paciente, ou o responsável legal no caso deste não estar em condições de definir, podem decidir sobre o tratamento mais recomendável. O médico deve manter cuidados paliativos para que o paciente não sinta dor. Mas não deve insistir em ações terapeutas inúteis que só prolongam o sofrimento do paciente. (SRF)

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