Luiziânia: Populares encontram corpo de tratorista desaparecido no rio Feio

DA REPORTAGEM

Foi encontrado na manhã de ontem o corpo do tratorista Josias Santana dos Santos, de 47 anos, que havia desaparecido na tarde do último domingo, 10, no rio Aguapei, mais conhecido como rio Feio, em Luiziânia. Segundo informações do Boletim de Ocorrência, o corpo foi visto por populares a uma distância de 100 metros de uma ponte existente no local. O Corpo de Bombeiros, que já realizava buscas nas proximidades e a Polícia Militar foi acionada para retirar o corpo da água, constatando realmente que se tratava de Josias. A Polícia Científica também esteve no local para realizar os exames de praxe. Posteriormente, o corpo da vítima foi levado para o IML (Instituto Médico Legal) de Penápolis para a realização de exames necroscópicos, mas ainda não é possível confirmar que Josias tenha morrido por afogamento, a real causa somente após a emissão dos laudos técnicos. Segundo os primeiros exames realizados constatou-se apenas que não havia lesões. Josias foi velado no Velório Municipal de Luiziânia e seu sepultamento ocorreu ainda na tarde de ontem no cemitério daquela cidade.

Desaparecimento

Josias estava sendo procurado desde a tarde de domingo. Soldados do Corpo de Bombeiros de Penápolis, e da Polícia Militar Ambiental, estavam empenhados em localizar a vítima. Segundo informações, o desaparecimento ocorreu por volta das 14h00 quando ele e um amigo armavam redes no rio. Segundo o que relatou o colega da vítima, ambos estavam no local e em determinado momento ele sentiu a falta do companheiro e começou a procurá-lo nas proximidades, mas não o encontrou. O Corpo de Bombeiros foi acionado e com a utilização de equipamentos de mergulho começaram as buscas na tarde daquele dia. Os trabalhos eram interrompidos durante a noite, sendo retomados nas manhãs seguintes. Soldados do Corpo de Bombeiros estavam encontrando muitas dificuldades para realizar o trabalho por conta da forte correnteza, dos diversos galhos que estão submersos e também pela água barrenta. (Rafael Machi)