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CIDADE & REGIÃO

24/06/2014

Longa metragem: ‘Raízes de Aninha’ é filmado em Penápolis

Divulgação
Detalhes Notícia
Ex-prefeito João Luis é entrevistado pelo diretor Renato Barbieri

Durante três dias da semana passada, o cineasta Renato Barbieri e equipe estiveram gravando entrevistas e depoimentos e filmando ruas, avenidas e prédios de Penápolis que vão compor o longa metragem, filme-documentário sobre a vida e a obra de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, nome de batismo da poetisa Cora Coralina, falecida em 1985 quando tinha 95 anos de idade.
Com o título provisório de “Raízes de Aninha”, cujas filmagens respeitarão  cronograma estabelecido até dezembro de 2014, o filme-documentário tem previsão de lançamento oficial, em festivais nacionais e internacionais de cinema, no ano de 2015. Há proposta de realizar uma pré-estreia em Penápolis antes do lançamento oficial do filme.
Segundo Renato Barbieri, que além da direção geral assina também o roteiro do filme, “trata-se de uma narrativa histórica e poética, e que também utiliza de recursos ficcionais para narrar a vida e a obra de Cora Coralina, que nasceu na cidade de Goiás em 1889 e faleceu em Goiânia em 1985, ambas cidades do Estado de Goiás, mas pouca gente sabe que destes 95 anos bem vividos, 45 primaveras foram vivenciadas em municípios do Estado de São Paulo, inclusive Penápolis”. 
No filme, seis atrizes, de 14 a 75 anos, declamarão vinte e sete poemas e crônicas escritas por Cora Coralina, em suas diversas fases literárias. Destaca-se a atriz global Valderez de Barros, que interpreta Cora Coralina na velhice. Também outras atrizes, entre 5 e 75 anos, interpretam as diferentes fases da vida da poetisa que permeiam todo o filme documentário, com duração prevista de 80 minutos.
“O filme não terá narração off e contará apenas com textos da poetisa e entrevistas e testemunhos de pessoas que conheceram ou conviveram com Cora Coralina e pessoas que estudaram suas obras e sua biografia, nas cidades por onde passou, como a Cidade de Goiás, Goiânia, São Paulo, Jaboticabal, Penápolis, Andradina e São José dos Campos” disse o cineasta Barbieri, que contou com a colaboração dos pesquisadores Rafael Salazar e Regina Pessoa na definição de passagens do roteiro do filme.

Penápolis
Em Penápolis, foram realizadas filmagens, tomadas internas e externas, no Santuário de São Francisco de Assis, entradas da cidade, nas praças e escolas, ruas e avenidas centrais da cidade, estradas rurais, Sala Cora Coralina, EMEI Cora Coralina. Também gravada uma entrevista com o professor e poeta João Luis dos Santos, ex-prefeito do Município de Penápolis. 
Segundo João Luís, “na verdade, o entrevistado deveria ser o saudoso professor José Fulaneti de Nadai, falecido em 2013. Sendo seu aluno, tive a oportunidade de colaborar em uma pesquisa sobre a vida e a obra de Cora Coralina, uma monografia que inclusive fundamentou e subsidiou diversas obras e pesquisas biográficas da poetisa”. 
A gravação da entrevista ocorreu na Sala Cora Coralina, anexa à Biblioteca Municipal de Penápolis. “Alguns anos atrás, atendendo pedido do professor Fulaneti, escrevi um poema em homenagem a Cora Coralina, que chegou às mãos dos produtores do filme, juntamente com um poema e um artigo que o professor Fulaneti também escreveu. É uma grande honra representar o professor Fulaneti e o povo de Penápolis nesse necessário e histórico filme sobre a vida e a obra de Cora Coralina” disse João Luís. 
“Cora Coralina viveu cerca de cinco anos em Penápolis, provavelmente entre 1934 e 1939, vindo de São Paulo, acompanhando a filha Jacintha que assumiu cadeira de professora no então Ginásio Estadual (hoje EE Carlos Sampaio), aqui fez muitos amigos, foi comerciante, participou ativamente da vida social e cultural da cidade, publicou artigos e poemas no jornal local. Ela própria afirma que a consolidação e o fortalecimento de sua espiritualidade devem-se ao convívio e aos ensinamentos dos frades e das irmãs franciscanas de Penápolis. Cora Coralina participou da Ordem Terceira Franciscana, movimento leigo ativo até hoje na cidade de Penápolis” relatou o cineasta Renato Barbieri, que agradece muito acolhida do povo penapolense. 
Assina a direção de fotografia do filme, o renomado cineasta Waldir de Pina. A produção do filme é assinada por Márcio Curi e Elizabeth Curi, por meio da produtora AsaCine. Além do apoio da iniciativa privada, a produção de “Raízes de Aninha” conta também com o patrocínio oficial da Petrobrás e do BNDES.

(Assessoria de Imprensa: Gaya Filmes)

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