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CIDADE & REGIÃO

23/07/2014

Lixo descartado de forma irregular gera problemas

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Mesmo com placa proibindo, lixo e entulhos continuam sendo jogados no prolongamento da rua Giácomo Paro

DA REPORTAGEM

Uma grande quantidade de lixo acumulado no prolongamento da rua Giácomo Paro com a avenida Leopoldina Alces Cardoso, na Vila Santa Terezinha, em Penápolis, tem gerado reclamação das pessoas que utilizam o espaço para caminhadas. O local é desabitado, mas é muito utilizado pelos moradores da região para a prática de caminhadas e outras atividades esportivas e recreativas, além das pessoas que usam a via para o acesso às chácaras nas proximidades. Muitas pessoas usam o espaço para o descarte inadequado de lixo, entulhos, e galhos de árvores, que são jogados a todo o momento. A reportagem do DIÁRIO esteve no local e observou que há grande quantidade de lixo jogado às margens da via, gerando mau cheiro. Entre os entulhos descartados há restos de tijolos e telhas, galhos de árvores, madeiras diversas, panos e roupas velhas e lixo doméstico. Era visível resto de animais mortos e até um sofá velho abandonado. É um desrespeito com as pessoas que passam pelo local, e com o meio ambiente, principalmente porque a poucos metros dali há um córrego que passa por tubulações em baixo do asfalto na avenida Leopoldina Cardoso e que deságua à céu aberto logo ao fim da via. Por conta de ser uma via bastante inclinada, em dias de chuva e com a força da água, há o risco do lixo e entulhos abandonados serem arrastados para dentro do córrego, causando contaminação. Próximo do córrego é possível ver sacolas e papeis; resultado da ação das pessoas que insistem em jogar lixo nas proximidades.   

Daep
Em contato com a presidente do Departamento de Água e Esgoto de Penápolis (Daep), Silvia Shinkai, ela informou que semanalmente o Daep tem feito a limpeza do local, além de ter colocado as placas de orientação, mas o espaço permanece sendo desrespeitado pelas pessoas. “Este é um problema muito antigo, não somente daquele ponto, mas dos diversos locais que são usados para descarte inadequado de lixo e entulho. Todos estes espaços são limpos e placas são fixadas orientado as pessoas sobre a prática ilegal, mas tudo isso é ignorado por uma parcela da população que insiste em fazer o descarte de forma errada deste material”, comentou.  “Temos uma funcionária que está sempre nestes locais tentando identificar quem joga lixo. Quando a pessoa é identificada nós emitimos uma notificação, mas ficamos limitados a isso. Enquanto não houver uma fiscalização mais intensa, com multas ou punições mais severas, as pessoas não vão entender o problema que estão ocasionando e teremos que conviver com este descarte inadequado”, disse. Silvia ressaltou que já foram realizadas reuniões com carroceiros para orientá-los a usarem os Ecopontos da cidade para o descarte de entulhos. “Nossa ideia é fazer um cadastro destes carroceiros para que a população possa contratar serviços daquele que é parceiro do Daep e consequentemente do meio ambiente, pois o cadastrado fará o descarte correto do material. Esta é uma ideia que ainda estamos discutindo”, ressaltou Silvia. “Fazemos um apelo para a população para que não usem locais inadequados para o descarte do lixo e entulhos. Existem os Ecopontos pela cidade onde deve ser jogado de forma correta e existe a coleta de lixo três vezes na semana. Somente com a contribuição das pessoas é que conseguiremos uma cidade mais limpa”, enfatizou. 

Resíduos sólidos
Por conta de outros problemas relacionados aos resíduos sólidos, o Daep promoverá entre os dias 04 e 08 de agosto a segunda etapa do “1º Diálogo Sobre Resíduos Sólidos”. A primeira parte do encontro, realizada em maio, discutiu o Plano Integrado de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos do município. A segunda etapa que será promovida tem o objetivo de ouvir diretamente a população som ideias, questionamentos e sugestões sobre os assuntos discutidos. O Plano Municipal consiste em um planejamento para um cenário de 20 anos com revisões a cada 4 anos sobre a gestão e o gerenciamento de resíduos sólidos que a cidade pretende realizar. Esse plano é uma condição fundamental para que os municípios tenham acesso a recursos da União Federal destinados ao setor de resíduos sólidos. “A Participação dos munícipes é fundamental para que problemas como o discutido na matéria sejam resolvidos, além de uma série de outros assuntos. Este é o momento da população participar e nos ajudar a ter uma cidade cada vez melhor”, finalizou Silvia.

(Rafael Machi)

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