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CIDADE & REGIÃO
12/08/2008
Liberdade: Indultado é acusado de promover o terror na cidade
O detento Paulo Sérgio Ferreira da Silva, 28 anos, o “Catuabinha”, que atualmente cumpre pena por roubo e furto na Penitenciária de Mirandópolis, está sendo acusado de promover, ao ganhar o direito de sair daquele sistema prisional favorecido pelo indulto do Dia dos Pais, uma onda de terror em Penápolis durante o final de semana. Além de furtos, da qual está sendo apontado como o principal suspeito, Catuabinha é acusado de praticar ao menos dois roubos, um deles com um agravante, já que tentou cometer um estupro contra uma mulher de 59 anos. Como ele não conseguiu manter relações sexuais, obrigou a mulher que praticasse sexo oral com ele. O nome das vítimas e endereços está sendo mantido em sigilo.
Um dos casos da qual Catuabinha é apontado como autor é o de uma gestante de 18 anos, residente no Jardim Morumbi, que precisou receber atendimento médico após ter sido furtada na noite de sexta-feira. O ataque ocorreu por volta das 22h na rua Irmãos Chrisótomo de Oliveira, nas proximidades da creche do bairro Jardim Eldorado. A jovem caminhava quando surgiu o ladrão que lhe tomou a bolsa e fugiu correndo. Com o susto a mulher, grávida de oito meses, começou a passar mal, sendo necessário seu encaminhamento ao Pronto-socorro.
Pudor
A ação mais violenta, apontada pelos policiais como sendo de autoria de Catuabinha, ocorreu por volta das 09h de domingo. O bairro e o nome da vítima foram preservados. Neste horário, aproveitando que a moradora, uma auxiliar geral de 59 anos, reside só, o autor invadiu a residência armado com um pedaço de pau e desferiu um golpe contra a cabeça da mulher que ficou atordoada. Na seqüência ele se apossou de uma faca da própria vítima e a obrigou a entregar todo o dinheiro que possuía. A moradora entregou R$ 200,00 e, reclamando por um valor maior, a arrastou a princípio para o banheiro e em seguida para o quarto, onde tentou manter relações sexuais a força. Como não conseguiu, a obrigou a fazer sexo oral com ele. O acusado decidiu fugir quando o aparelho celular da mulher tocou e ela disse que era seu filho, que estava se dirigindo para a residência. Além da citada quantia ele se apossou do aparelho celular. Na seqüência ele fugiu. Os familiares da mulher relataram aos policiais que no início do ano ocorreu um furto na residência da auxiliar geral, quais todos suspeitam que o autor tenha sido Catuabinha. Antes do ataque, destacaram eles, o acusado foi visto rondando a residência. A moradora foi encaminhada ao Pronto-socorro, onde exames comprovaram que o estupro não foi concretizado.
Preso por PMs
A última ação do acusado ocorreu ontem pela manhã na rua Rio Grande do Sul, na Vila Fátima e teve como vítima uma faxineira de 47 anos. Conforme o que foi apurado pelos policiais, por volta das 08h30 a mulher caminhava pela rua quando o acusado, em uma bicicleta se aproximou e tomou-lhe, com violência, a bolsa que a mulher carregava. Dentro da bolsa havia R$ 180,00. Catuabinha iniciou a fuga em sua bicicleta, enquanto que a vítima, mesmo a pé, passou a persegui-lo. Como o veículo apresentou defeito, ele a abandonou e tentou fugir, com a aproximação dos policiais, que haviam sido acionados por moradores, pulando muros e invadindo vários quintais de residências daquele bairro. Os policiais fizeram o cerco e conseguiram prende-lo em flagrante. A princípio ele se apresentou dizendo se chamar Mário Silva, mas, como é bastante conhecido nos meios policiais foi prontamente identificado como sendo um dos irmãos Catuaba. Ontem o delegado Mauro Gabriel detalhou que o acusado nega os crimes, porém um reconhecimento com as vítimas seria preparado para ontem mesmo. “Pelas características físicas e a forma de agir estamos convencidos de que foi ele mesmo que praticou os crimes”, afirmou o delegado. A família de Paulo é formada por várias pessoas, conhecida como “Catuabas”, sendo que um irmão e um sobrinho estão presos em Penápolis. Apenas Paulo conseguiu ganhar o privilégio de deixar o sistema prisional para visitar o pai em Penápolis neste final de semana. O delegado disse que o que chamou a atenção, durante o interrogatório, foi à frieza demonstrada pelo acusado. “Quando perguntei se estava arrependido de ter praticado o roubo contra a mulher ele disse que não e, se pudesse, a assaltaria de novo”, afirmou Mauro Gabriel. O delegado lembrou ainda que, pelo modo de agir, ele está apto ao convívio social, o que não justificaria sua saída, mesmo que temporariamente, do sistema prisional. Com este agravante, Catuabinha retornará à Penitenciária para cumprir a pena em regime fechado. (SRF)
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