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CIDADE & REGIÃO
01/02/2013
Justiça julga improcedente cassação de vereadores
DA REPORTAGEM
A Justiça Eleitoral de Penápolis, através do Juiz Eleitoral Henrique de Castilho Jacinto, julgou improcedente a ação movida contra os vereadores Nardão Sacomani (DEM), que presidia a Câmara no ano passado, Luiz Antônio Alves de Oliveira, o professor Luiz (PSDB) e Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB), em que era pedida a cassação dos edis. Eles haviam sido acusados no período eleitoral pelo então candidato Eduardo Cunha (PT) de usar indevidamente os trabalhos da assessoria de imprensa da Câmara Municipal para se beneficiarem em suas campanhas com a divulgação de conquistas feitas para a cidade. O fato foi divulgado às vésperas das eleições, dando conta de que o MPE (Ministério Público Eleitoral) deu parecer favorável à cassação do registro de candidatura dos vereadores. No processo, o promotor Fabiano Pavan Severiano considerou que eles foram favorecidos com as publicações, chegando a pedir o julgamento antecipado do caso para que os vereadores não concorressem à reeleição. No entanto, o juiz eleitoral não acatou o pedido alegando que o caso precisaria ser estudado, além de ouvir todos os envolvidos na ação. Desta forma foram ouvidos os denunciados, o denunciante – Eduardo Cunha – e o assessor de imprensa da Câmara Municipal, Ricardo Alves. Com o julgamento de improcedência, os três vereadores acusados, inclusive reeleitos, poderão gozar de seus direitos de Vereador. A reportagem do DIÁRIO procurou o vereador Professor Luiz para falar sobre o assunto, e ele afirmou que estava tranquilo desde o começo do processo, já que, segundo ele, as publicações não passaram de prestações de contas feitas à população. "A partir do momento em que as pessoas nos escolheram para representá-las temos a obrigação de prestar contas, e foi o que fizemos, mostramos a elas que, acima de tudo, estávamos preocupados com a cidade e com os benefícios que haviam sido conquistados para Penápolis", ressaltou. Quanto ao denunciante, Professor Luiz disse que não pretende entrar com nenhuma ação contra ele. "A Justiça já foi feita na própria eleição, felizmente as pessoas souberam analisar e preferiram confiar seus votos em nós, que estamos preocupados com o bem da cidade", finalizou. (Rafael Machi)
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