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CIDADE & REGIÃO
06/09/2011
Justiça de Rio Preto condena acusados de seqüestrar penapolense
DA REPORTAGEM
Três homens foram condenados pela Justiça de São José do Rio Preto a penas que variam de 9 a 15 anos de prisão por terem praticado roubo e extorsão mediante sequestro contra um dependente químico de 23 anos residente em Penápolis. A Justiça de Rio Preto não divulgou nenhuma informação sobre a vítima. Entre os autores do crime estão um torneiro mecânico, condenado a 15 anos e dois meses de prisão, um pedreiro, nove anos e quatro meses, e um desempregado, que foi condenado a 13 anos de prisão. O pedreiro foi condenado ainda por crime de extorsão mediante seqüestro. Na época, o crime não havia sido divulgado pela imprensa local, porém as informações da condenação dos criminosos foram reveladas pelo jornal Diário da Região, de São José do Rio Preto. Segundo as informações, os três foram presos em flagrante no dia 08 de fevereiro. O torneiro mecânico havia vendido droga para o penapolense em um motel no bairro Jardim Paraíso, naquela cidade. O jovem retornou depois ao local para comprar mais entorpecente, quando foi abordado pelo torneiro e o desempregado. Eles teriam se identificado como membros de uma facção criminosa que atua no Estado de São Paulo e obrigado o dependente químico a descer do carro, um Ecosport. Na sequência, a vítima teria sido trancada em um dos quartos do motel. Em seguida a dupla saiu com o carro da vítima e vendeu várias peças do veículo, entre eles o macaco, chave de roda, módulo e tampa com dois auto-falantes. A dupla retornou no dia seguinte, até o quarto do motel e determinado que a vítima dirigisse o veículo até a sua casa, onde pretendiam receber R$ 260, referente a R$ 170 do motel e R$ 90 da compra do entorpecente. Ao chegar em sua residência, o jovem conseguiu ligar para sua mãe sem que os bandidos vissem. Ela, por sua vez, acionou imediatamente os policiais da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), que chegaram ao local e prenderam os acusados. Eles estavam do lado de fora do Ecosport e perto da vítima no momento da prisão. Durante o processo, o trio confirmou que esteve no carro da vítima aguardando que ela retornasse com dinheiro, porém, nenhum deles conseguiu explicar as denúncias. A vítima declarou que permaneceu 12 horas presa no motel, onde sofreu ameaças de morte do pedreiro que as realizava com uma arma. (Rafael Machi)
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