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CIDADE & REGIÃO

05/12/2008

Julgamento: Tribunal acolhe tese de legitima defesa e absolve réu

O Tribunal do Júri de Penápolis acolheu a tese de legítima defesa e absolveu o réu Carlos Barbosa, 48 anos, que até então enfrentava a acusação de tentativa de homicídio. Foi a segunda vez que o Tribunal se reuniu neste trimestre.

Presidido pelo juiz Rodrigo Chammes, o Conselho de Sentença foi composto por cinco mulheres e dois homens. A acusação ficou a cargo do promotor de justiça, Dório Sampaio Dias, enquanto que a defesa do réu foi feita pelo advogado Luís Gustavo Ferreira Fornazari. O advogado de Carlos baseou-se na tese de legítima defesa para justificar as três facadas desferidas por seu cliente em Gilberto Aparecido Lima da Silva, na época com 17 anos de idade. O crime ocorreu no dia 10 de julho de 2004, por volta das 21h, defronte a um bar pertencente ao réu na cidade de Glicério.

Conforme o que foi apurado pelo Ministério Público, o adolescente, embriagado, adentrou ao estabelecimento e passou a discutir assuntos pertinentes a política e na seqüência a perturbar os clientes. O adolescente foi retirado do bar por Alex Rogério Rodrigues Barbosa, quando iniciou uma briga entre ambos. A discussão somente teria terminado com a intervenção de Célio Roberto Lira da Silva, irmão da vítima, que compareceu no local dos fatos e ajudou a retirá-lo do estabelecimento. Próximo à porta ocorreu o crime com o acusado desferindo as facadas no adolescente, duas delas atingindo o abdômen.

 

Acusado afirma que

somente se defendeu

Ao prestar depoimento ontem, Carlos Barbosa ressaltou que agiu para se defender. Ele lembrou que no dia do crime estava trabalhando em seu estabelecimento quando a vítima apareceu e passou a discutir com os clientes. Coube a seu filho colocá-lo para fora do bar, momento em que a vítima passou a agredi-lo. Devido à violência dos golpes, o jovem teria desmaiado. Durante as agressões, Carlos, que já estava do lado de fora, retornou para o interior do bar, na tentativa de resolver a situação.

Neste local, segundo ele, o menor, que era tido como violento em Glicério, teria partido para cima do comerciante para agredi-lo. Como estava com uma faca na mão, que utilizava momentos antes para fazer uma caipirinha, usou-a para aplicar os golpes. Mesmo ferido o jovem conseguiu correr e ser socorrido por populares que o encaminharam até o Pronto-socorro de Penápolis. Após passar por cirurgias e ficar uma semana internado, conseguiu sobreviver. (SRF)

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