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CIDADE & REGIÃO

23/11/2006

José Carlos Maschietto é eleito profissional do ano

O engenheiro agrônomo José Carlos Maschietto foi eleito o profissional do ano. Indicado por unanimidade pelos engenheiros da Aea Penápolis (Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Penápolis), ele será homenageado amanhã, às 20h00, no salão “Spaço Festas”, em Penápolis.

José Carlos teve sua primeira formação profissional como contador pela Escola Técnica de Comércio, no ano de 1955, em Capivari. Quatro anos mais tarde, esquece-se do sonho de fazer medicina ao concluir o curso de engenharia agronômica na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiros”, da USP (Universidade de São Paulo) de Piracicaba.

Em 1960 ingressa na atividade profissional através do serviço público. Atua como assistente de diretoria, na Divisão de Assistência Técnica Especializada (DATE), da Secretaria de Agricultura do Estado de São Paulo.

O engenheiro também buscou especialização no exterior. Entre 1964 e 1965, morou nos Estados Unidos onde capacitou-se em Tecnologia de Sementes. Os cursos aliados ao trabalho de assistente no Laboratório de Análises de Sementes da Secretaria de Agricultura de Campinas deram novo curso à vida do profissional. Já como chefe deste setor, em 1968, decidiu aprofundar o treinamento aos analistas dos Postos de Sementes.

No mesmo ano, transferiu-se para a Casa da Agricultura de Glicério como engenheiro agrônomo e passa a residir em Penápolis. Naquela cidade, ofereceu orientação técnica aos cafeicultores, especialmente no combate a ferrugens nas lavouras. Com a ajuda do irmão, engenheiro civil Arnaldo Maschietto, desenvolve no mesmo ano um método revolucionário para a agropecuária. Tornou possível o plantio de pastagens através de sementes. Com o “método 60 dias de formação de pastagens de capim colonião”, avançou a formação de pastos em dois meses – a partir do plantio de mudas, o processo era concluído em um ano.

O engenheiro também desenvolveu maquinários apropriados para o plantio das sementes. Em pouco tempo, o método conquistava agropecuaristas de todo o país. Os irmãos criam a empresa “Sementes Maschietto”, no ano de 1984, em Penápolis. Também instalaram uma usina de beneficiamento de sementes, a primeira no Brasil. José Carlos desfaz a sociedade em 1992 para investir na empresa “JC Maschietto”. Em 2003, é agraciado com o prêmio “Empresa Destaque em Agronegócios do ano de 2002”.

A empresa de José Carlos gera para Penápolis empregos diretos e indiretos.  Na avaliação do presidente da AeaPenápolis, Newton Geraissate, a escolha do profissional foi excepcional. “Maschietto é uma referência nacional no que diz respeito à engenharia agrônoma.

Um profissional capacitado que revolucionou o conceito de plantio de pastagens em todo Brasil. Estamos muito satisfeitos”, ressalta.

In memorian

Também serão lembrados durante a solenidade os engenheiros mortos em outubro último. Engenheiros falarão em homenagem aos Ricardo Makassian Stroppa, Odair Patrocínio Pires Júnior e Luiz Carlos de Carvalho Matarazzo. Stroppa nasceu no dia 21 de novembro de 1968 e faleceu no dia 14 de outubro. Ele estudou na Faculdade de Engenharia Civil de Passos, onde formou-se. Trabalhava como engenheiro autônomo. Ricardo deixou um filho de oito anos – que mora com sua ex-esposa em Belo Horizonte – mãe, dois irmãos e namorada. Já Matarazzo nasceu no dia 05 de março de 1948. Ele faleceu em São José do Rio Preto, no dia 16 de outubro. Engenheiro Civil há 34 anos, formou-se na Faculdade de Engenharia de Lins. Trabalhou na CESP (Companhia Energética de São Paulo), além das usinas hidrelétricas Três Irmãos de Pereira Barreto e Caconde, de São Paulo.  Matarazzo era casado com Gláucia Arruda Matarazzo. Eles tiveram três filhas: Renata e Cristina de Arruda Matarazzo; Raquel Matarazzo de Souza Aranha. Ele também deixou o neto Vitor Matarazzo de Souza Aranha. Odair Patrocínio Pires Júnior nasceu a 11 de dezembro de 1977 e morreu no dia 25 de outubro. Em 2004, concluiu o curso de engenharia florestal na universidade Unicentro do Paraná. Ele atuava como profissional na empresa Imbaú Transportes e Serviços Ltda. Pires morava com a mãe Lenita Buranello. Não era casado, mas deixou o filho Thomaz Teixeira Pires. (AI/AeaPenápolis)

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