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CIDADE & REGIÃO

02/04/2009

Jornalismo: Profissionais e estudantes fazem ato público a favor do diploma

Detalhes Notícia

Estudantes, professores universitários e jornalistas realizaram na noite de terça-feira, 31, um ato público em frente ao Centro Universitário Unitoledo, na cidade de Araçatuba, em exigência do diploma de jornalista. O protesto, que reuniu estudantes residentes em várias cidades da região, entre elas Penápolis, Avanhandava, Birigui, Santópolis do Aguapeí, Andradina, entre outras, ocorreu um dia antes do STF (Supremo Tribunal Federal) julgar se o registro para a categoria será obrigatório ou não. Durante o intervalo das aulas, das 20h20 às 20h40, tendo aprovação da coordenação do curso e reitoria da instituição, reuniu populares, demais acadêmicos de outros cursos e a imprensa da região. Não só Araçatuba, como outras cidades de vários estados brasileiros também promoveram manifestações idênticas. Na oportunidade, os estudantes, empunhados de cartazes com palavras de ordem, apitos e narizes de plásticos, simbolizando palhaços, cantaram o hino nacional e pararam os veículos que passavam pela rua. De acordo com um dos organizadores do manifesto, estudante do último ano de curso, Cláudio Henrique da Silva Ferreira, a idéia surgiu por meio das informações que os professores passavam durante as aulas. “Ao conversar com outros alunos do curso, decidimos organizar esta manifestação em defesa de nossos direitos”, comenta. O universitário cita ainda que foram enviadas mensagens aos jornalistas e alunos para que assim estivesse participando. “O manifesto foi dentro das expectativas, pois notamos que pessoas de outros cursos manifestaram apoio pela causa que estamos lutando”, destaca. A estudante do terceiro ano do curso, Elissa Moreli, classifica o manifesto como positivo. “Sou a favor do diploma, pois assim como as outras profissões que exigem curso superior, o jornalismo não pode ficar de fora”, ressalta. Já o estudante do último ano, Anderson Augusto Soares, enfatiza que atos como este são bem-vindos, ainda mais para uma classe que luta pela liberdade de imprensa. “Um jornalista sério e pautado na ética tem que possuir uma boa formação que a universidade proporciona. A experiência adquirida no dia-a-dia só vem a complementar mais a profissão”, diz. Ontem à tarde, por volta das 14h, estava previsto o julgamento do STF em ação do Ministério Público Federal que pede a extinção da obrigatoriedade do diploma, já que uma liminar, em 2006, garantiu o exercício profissional a pessoas que trabalhavam na área sem ter o registro no Ministério do Trabalho. A decisão foi da 2ª Turma do STF, encabeçada pelo ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo. Caso o diploma da categoria deixe de ser exigido como requisito básico para o exercício da profissão, teoricamente qualquer cidadão poderá reivindicar o seu registro profissional, mesmo se não tiver curso universitário. “Esperamos que o Supremo aja em favor da categoria, pois o jornalista é o porta-voz da população, informando os principais acontecimentos que acontecem em nosso redor”, finaliza Cláudio. Até o fechamento desta edição, não havia sido divulgado o resultado final do julgamento. (IA)

Foto: O manifesto ocorreu defronte o Centro Universitário Toledo e reuniu estudantes, professores e profissionais ligados à área do Jornalismo

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