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CIDADE & REGIÃO

27/07/2008

João Luís e Ricardo descartam desistência de candidaturas

Os candidatos a prefeito e vice pela coligação “Penápolis no Rumo Certo” que reúne os partidos PT, PV, PSB, PRB, PTN e PP, João Luís dos Santos e Ricardo Rodrigues de Castilho, em entrevista coletiva ontem pela manhã, descartaram a existência de um plano “B” para o lançamento de um outro candidato, caso o Tribunal Regional Eleitoral mantenha a impugnação de suas candidaturas. Seus advogados já estão trabalhando arduamente na nova defesa e apesar da perplexidade com o desenrolar dos acontecimentos, eles estão confiantes de que serão inocentados no TRE. Dos dois candidatos, o ex-deputado Ricardo Castilho era o mais indignado. Ele disse que se Rui Barbosa fosse vivo mudaria sua célebre frase “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”, mudando a palavra vergonha, para ter medo de ser honesto. Castilho disse que está assustado com alguns erros que estão ocorrendo na área judicial. Entre alguns fatos que considera estranho destacou o de um Promotor de Justiça que irá receber no próximo dia 1º, o titulo de Cidadão Penapolense das mãos de um candidato a prefeito. “Temos dois candidatos em Penápolis. Enquanto um está sendo impugnado – João Luís - por um Promotor de Justiça, o oponente – Cláudio - irá entregar o título, para outro Promotor, em plena campanha eleitoral. Para eu, que advogo em Penápolis há 46 anos, isso assusta”, afirmou Ricardo.

Participativos
O ex-deputado lembrou que em Penápolis houve juizes e promotores que residiam na cidade e que participavam da vida social, esportiva e cultural do município, fato que não ocorre atualmente. “Eles nunca deixaram de ser respeitados por isso. Hoje, com raras exceções, a maioria não reside em Penápolis, passam por aqui a procura de promoção visando cidades próximas as que residem. Com isto eles não conhecem a população nem o seu dia-a-dia. A meu ver, um juiz, para julgar uma causa precisa conhecer bem não somente a lei, mas as pessoas. Neste caso a sentença foi fundamentada estritamente na lei, de forma fria”, observou Ricardo. Ele também destacou que em sua visão são dois erros afirmar que as contas de 2005 tiveram pareceres contrários e que a Prefeitura teve prejuízo no caso da contratação de uma empresa para construção das casas do bairro Rosa Alberton. “Vale ressaltar que não é a primeira vez que o Judiciário de Penápolis erra. Há pouco tempo tivemos o caso da funcionária da APAE, Yara Alves Lima, que foi até certo ponto agredida em sua honra e dignidade pelo Ministério Público e que agora o Tribunal de Justiça a inocentou completamente”, lembrou.

Economia
Com a defesa já preparada para ser levada ao TRE, João Luís destacou que todo o problema que está enfrentando agora foi causado justamente por economizar recursos. “Por defender o interesse público, realizando uma mesma obra com menor custo, estamos sendo penalizados”, lamentou o prefeito. Ele voltou a repetir que não ocorreu prejuízo a ninguém e os únicos beneficiados foram os moradores do bairro. “Quando percebemos que a empresa contratada não estava cumprindo o contrato, imediatamente o rompemos e pagamos de acordo com o serviço que havia sido realizado e medido pela Caixa Econômica Federal”, explicou. Para João Luís, apesar de não ter havido irregularidade, o Tribunal de Contas analisou o procedimento licitatório. “Há anos é normal o setor de compras ao abrir a primeira licitação, não havendo vencedor, abrir a segunda e assim sucessivamente, sendo contratada a empresa que oferecer o menor preço. No caso do Rosa Alberton, foi seguido o mesmo procedimento”, destacou o prefeito.  Ainda segundo ele, para o Ministério Público, ao chegar ao terceiro procedimento, deveria ter ocorrido um novo processo. “Não ocorreu um erro do prefeito nem um ato de desonestidade, pois ele não participa das licitações. Ninguém agiu de forma desonesta, pelo contrário, agimos em defesa do interesse público. Por incrível que pareça por agir com honestidade estou sendo penalizado”, lamentou. João Luís destacou que a campanha prosseguirá normalmente até a decisão do TER. “Perder nas urnas é aceitável, mas, perder na Justiça, a meu ver, deixa a democracia arranhada. Não somente minha imagem, mas do político honesto, trabalhador e defensor dos interesses públicos”, finalizou. (SRF)

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