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CIDADE & REGIÃO
16/12/2017
Janeiro/outubro: Infosiga mostra cinco mortes no trânsito em 10 meses
DA REPORTAGEM
A cidade de Penápolis registrou cinco mortes por acidente de trânsito entre janeiro e outubro deste ano. A informação é do Infosiga, sistema de Informações técnica que faz o levantamento dos óbitos decorrentes de acidentes de trânsito nos 645 municípios do Estado. De acordo com a informação emitida pelo órgão, das cinco mortes ocorridas neste período, três foram por atropelamentos, enquanto que as demais por motivos diversos em que as vítimas eram condutoras ou passageiras de veículos. Apenas uma morte foi registrada no segundo semestre deste ano.
Segundo o levantamento apresentado pelo Infosiga todos os acidentes ocorreram em estradas que passam pelo município. Entre elas as vicinais Francisco Salla, que liga Penápolis a Glicério, e a Armando Viana Egreja, que vai para Avanhandava. Os outros acidentes foram registrados na Assis Chateaubriand (SP 425) e a SPA Arnaldo Covolan. Outro levantamento apontado é que entre todas as vítimas, apenas uma era uma mulher que foi atropelada na rodovia Arnaldo Covolan. Quatro dos acidentes registrados ocorreram durante a noite ou madrugada, enquanto apenas um foi registrado à tarde. Este foi o tombamento de um caminhão na rodovia Assis Chateaubriand (SP 425), no trevo de acesso a Penápolis.
Ainda entre as vítimas, somente uma delas possui idade entre 18 e 24 anos. Nos demais casos, as vítimas tinham mais de 40 anos. Entretanto, a idade da pessoa morta por atropelamento na vicinal Armando Egreja, ocorrida em setembro deste ano, não foi divulgada pelo Infosiga, pois segundo o apurado, a vítima não foi identificada.
Um dos acidentes ocorreu no mês de abril, dois em maio e um em junho, sendo o último registro do Infosiga em setembro. O número de casos registrados entre janeiro e outubro deste ano já passa da metade do que havia sido registrado no mesmo período do ano passado, quando oito pessoas haviam morrido em acidentes.
Estado
Levantamento feito pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito mostra que 66% das fatalidades no trânsito envolvem colisões entre veículos e atropelamentos. Em outubro, o número de mortes no trânsito registrou aumento de 3,4%. No acumulado do ano, a redução é de 1,7% na comparação com 2016. “Principalmente nas grandes cidades, a convivência pacífica entre pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas precisa ser um dos focos de trabalho dos gestores de trânsito”, afirma a coordenadora do Movimento Paulista, Silvia Lisboa. “Os números mais uma vez comprovam que os grupos mais frágeis acabam sendo os mais afetados: pedestres e ciclistas”, acrescenta.
De acordo com o Infosiga SP, 98,7% das vítimas desses dois grupos foram atropeladas ou atingidas por outros veículos após um choque. No caso dos ciclistas, 73,8% dos óbitos ocorreram por colisão contra carros, motos, ônibus ou caminhões. Dentre as motos, as colisões correspondem a 56% das fatalidades. Já entre os automóveis, a proporção é 52,8%. “Infelizmente, o trânsito hoje é marcado por uma intensa disputa, não o compartilhamento do espaço, que deveria ser democrático”, analisa Silvia Lisboa. “O investimento em sinalização e reorganização das vias é o caminho para evitarmos tragédias. Muitas dessas melhorias são simples, por isso é necessário realizar estudos e buscar conhecimento técnico para intervenções eficazes”.
Uma das frentes de trabalho do Movimento Paulista é a troca de experiências e a capacitação de gestores de trânsito.
(Rafael Machi)
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