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CIDADE & REGIÃO

04/03/2016

Janeiro: Geração de empregos continua negativa em Penápolis

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
A crise vivida por outros setores tem gerado um efeito dominó que é sentido por comerciantes locais

DA REPORTAGEM

Depois dos resultados ruins obtidos em 2015 na geração de empregos, Penápolis teve novo saldo negativo, desta vez, em relação ao mês de janeiro de 2016. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados Desempregados, o Caged, ligado ao Ministério do Trabalho. Segundo o balanço divulgado, a cidade fechou o mês com saldo negativo de 39 vagas. A última vez que Penápolis registrou saldo negativo no mês de janeiro foi em 2013, quando a cidade sofria com o pedido de Recuperação Judicial feito pela então Usina Campestre, quando o resultado foi de menos 49 vagas criadas. Antes disso, a cidade também só havia registrado um saldo negativo neste mês em 2010, quando a cidade, assim como todo o Brasil, sofria os reflexos da crise econômica mundial ocorrida em 2009. De acordo com o Caged, em janeiro deste ano, foram registradas 377 admissões no município, enquanto as demissões somaram 416. No mesmo período do ano passado, os números foram mais expressivos, já que a cidade havia obtido 710 admissões contra apenas 678 demissões, fechando aquele mês de janeiro com saldo positivo de 32 novas vagas criadas. Ainda em relação a janeiro deste ano, apenas 28 vagas foram dadas para aquelas pessoas que buscavam seu primeiro emprego.
O setor que obteve o pior resultado em janeiro foi o do vendedor do comércio varejista, que obteve saldo negativo de 21 vagas, o mesmo veio acompanhado do motorista de caminhão, com menos 21 vagas, e do costureiro da confecção em série, com menos 14.

Efeito dominó
De acordo com o presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Penápolis Norberto Pereira Laranja, foram diversos os fatores que levaram o setor a puxar o ranking dos resultados ruins. Um deles, é a atual crise que o Brasil vem sofrendo e que tem feito com que muitos empresários e comerciantes cortem seus gastos. “Para muitos comerciantes, o momento não é de investir, pelo contrário, conter gastos, evitando contratações e até realizando demissões para enxugar suas folhas de pagamentos. Hoje o comerciante está pensando duas vezes antes de investir em alguma coisa”, comentou. As demissões feitas sobre as contratações temporárias de novembro e janeiro – por causa das vendas de Natal – também pode ter contribuído. Entretanto, Laranja lembrou que a crise sofrida por outros setores tem afetado diretamente o comércio local. Com as demissões de outras empresas e a situação difícil do setor sucroalcooleiro, muitos penapolenses têm segurado seus gastos, o que acaba gerando um efeito dominó na economia local. “Se a pessoa sabe que a empresa para qual trabalha passa por uma situação difícil, ele não vai fazer dívidas, consequentemente ela não vai gastar no comércio, o que faz com que o movimento nas lojas caia consideravelmente. Isso, com o tempo, faz com que o comerciante não resista e tenha que cortar gastos, inclusive com demissões”, explicou Laranja.
Quem foi ao comércio local na tarde desta quinta-feira (03), percebeu a fraca movimentação. Na rua São Francisco, por exemplo – uma das mais importantes do centro e de maior movimento – poucas pessoas circulavam entre as lojas e o motorista que,  normalmente reclama da falta de vagas, podia escolher onde queria parar seu carro.

Saldos positivos
Mesmo com os números negativos que a cidade tem registrado, alguns setores têm muito que comemorar, já que estão conseguindo realizar novas contratações. Este é o caso do setor do caldeireiro de chapas de ferro e aço, que fechou janeiro com saldo de 19 novas vagas. O setor do soldador também acompanhou os bons resultados, gerando 18 novas oportunidades de emprego, enquanto o do trabalhador agropecuário em geral completa a lista dos maiores emprego gerados em janeiro de 2016, com saldo de 10 novas vagas.

(Rafael Machi)

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