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CIDADE & REGIÃO

07/08/2015

Júri condena acusada de matar professora

Arquivo/DIÁRIO
Detalhes Notícia
Na reconstituição do crime, Ariane mostrou para a polícia como matou Heloísa

DA REPORTAGEM

O Tribunal do Júri de Penápolis condenou nesta quarta-feira (05) a ré Ariane Graziela Alves Correa a 12 anos de prisão em regime fechado. Ela é a acusada de matar com golpes de faca a professora Heloísa Maria Araújo Moreira, no dia 13 de outubro de 2008. O fato teria ocorrido na frente de uma escola infantil que funcionava na avenida Cunha Cintra, no centro da cidade, onde a professora trabalhava. Ariane não aceitava o fato da vítima se relacionar com seu companheiro e teria vindo de Mirante do Paranapanema (SP) até Penápolis para praticar o crime. Os trabalhos do Tribunal iniciaram às 09h00 e duraram cerca de sete horas, terminando por volta das 16h00, e foi comandado pelo juiz da 1ª Vara do Fórum local, Marcelo Yukio Misaka. Ariane esteve presente no julgamento. No dia do crime ela foi presa em flagrante, mas acabou solta pelo Superior Tribunal de Justiça em maio de 2010, onde passou a responder o processo em liberdade. De acordo com a sentença, Misaka seguiu a linha de denúncia apresentada pelo Ministério Público em 2010, alegando que o crime foi praticado por motivo torpe, pois não aceitava a separação judicial e o fato da vítima se relacionar com seu companheiro. O juiz alegou ainda que a Ariane utilizou recurso que dificultou a defesa da vítima, alegando que Heloísa estava desprevenida e não esperava o ataque.  Por fim, Misaka também alegou que a ré agiu com meio cruel, tendo desferido diversos golpes na região frontal e nas costas da vítima. Desta forma, a ré foi condenada por homicídio qualificado. Ela alegou legítima defesa, mas a tese foi afastada pelo corpo de jurados. Por ter respondido o processo em liberdade desde 2010, o juiz determinou que a ré aguardará recurso em liberdade. Além de Misaka, participaram ainda do Tribunal o promotor Gabriel Marson Junqueira, representando o Ministério Público e os advogados de defesa João Carvalho de Farias e Paulo Roberto de Assis.

O caso
A professora Heloísa Moreira, que tinha 22 anos, foi assassinada a facadas na escola infantil em que trabalhava. De acordo com a denúncia, a acusada viajou de Mirante do Paranapanema (SP) até Penápolis para praticar o crime, ao saber que a vítima mantinha um relacionamento amoroso com seu companheiro, mesmo eles estando em processo de separação judicial na época. No dia do crime, conforme mostra a denúncia, a acusada esteve na escola no período da manhã, onde não localizou Heloísa. Ela voltou à tarde, sendo recebida pela vítima. Conforme sua versão, apesar de ter insistido para que Heloísa terminasse o relacionamento com seu marido, a professora disse que nada a faria romper. Com isso, segundo a acusada, a professora a teria empurrado, momento em que pegou uma faca que carregava na sua bolsa e começou atacá-la. A vítima chegou a ser socorrida por populares e uma ambulância, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

(Rafael Machi)

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