Irmandade critica ação da prefeitura

O membro do conselho diretor e vice-prefeito da cidade, Ricardo Castilho (PV) lembrou do fato ocorrido em 1992 quando o então prefeito Sinoel Batista, interviu na Santa Casa e criticou o ato feito pelo atual prefeito Célio de Oliveira. Para ele, o correto seria um prazo maior perante à atual administração não se caracterizando como um ato político. “O mesmo ocorreu em 1992 com o Sinoel. Quando ele assumiu a administração da Santa Casa pedimos para que isso fosse feito em quatro anos, pois se iniciaria no meio de sua administração e terminaria durante a administração do sucessor, e não em pleno período eleitoral, como deve ocorrer agora”, afirmou.
Castilho disse também que não foi chamado pela administração para assinar a documentação para transferência da administração. “E se me chamar não vou. Ao contrário do que o prefeito diz, nós suplicamos há muito tempo por ajuda da administração. Quando o ex-presidente da Câmara de Vereadores devolveu mais de R$ 1 milhão para a prefeitura, nós pedimos R$ 200 mil para a irmandade e não fomos atendidos”, enfatizou. Ele lembrou da devolução antecipada de recursos que o atual presidente da Câmara, Alexandre Gil (PT), se dispôs em fazer no valor de R$ 100 mil com a sugestão de que o prefeito aplicasse o dinheiro para custear a compra de medicamentos. “Diante desta possibilidade, procuramos o prefeito para oferecer esta solução e hoje estar com a Santa Casa aberta, mas ele não quis. Preferiu estar à frente de tudo de forma ditatorial”, finalizou Ricardo Castilho.

(RM)