Investigação: Preso acusado de balear comerciante

Policiais civis já identificaram e prenderam o acusado de ter baleado o comerciante Cláudio Alberto Pereira Júnior, 36 anos, durante uma tentativa de assalto ocorrida por volta das 23h do dia 22 de outubro. Trata-se de Wandrei Roberto Soares de Almeida, 21 anos, residente no Jardim Paraíso, em Penápolis. O crime ocorreu no interior de uma sorveteria pertencente ao comerciante e instalada no centro comercial da cidade. Conforme o que foi apurado pelos Policiais, além de Wandrei, um adolescente, que também foi detido e que ontem seria ouvido ao final da tarde, juntamente com um terceiro envolvido, que apesar de identificado, não foram conseguidas provas suficientes para detê-lo, participaram da tentativa de assalto. Segundo o delegado que cuida do caso, Jovair Marcos Gruppo, Wandrei teria também sido o autor de um outro assalto, ocorrido dias antes, contra o mesmo estabelecimento comercial. O acusado, que é primário nos arquivos da Polícia, entretanto, nega qualquer participação nestes episódios.
Neste último assalto, o pai do comerciante baleado, Cláudio Alberto Pereira, 71, ao ver que o bandido havia engatilhado a arma e apontado em direção a seu filho decidiu reagir. Foi quando o ladrão acionou o gatilho e o projétil atingiu o comerciante na barriga. Um segundo disparo atingiu o pai do comerciante, porém, de raspão. Os ladrões, perante a situação inesperada, fugiram sem nada levarem. Cláudio foi socorrido e se recuperou dos ferimentos. Já seu pai, no último dia 06, quando participava de um simpósio contra a violência e comentava a experiência vivida, sofreu um mal subido, provocado provavelmente por um enfarto, e faleceu.

Investigação
Através de investigação os policiais chegaram até o autor e, em uma busca em sua residência foi localizado o coldre de um revólver. Na segunda-feira Wandrei foi reconhecido por testemunhas, mas, mesmo estando na Delegacia de Polícia, por já não estar mais na situação de flagrante, por força da lei, foi colocado em liberdade. Ontem, através de um documento judicial, ele foi preso a princípio temporariamente por um período de cinco dias, prazo que deverá ser prorrogado até a conclusão das investigações. Já o adolescente até o fechamento desta edição permanecia sendo ouvido, não sendo até então definida sua situação perante a Justiça. (SRF)