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CIDADE & REGIÃO

11/08/2015

INSS de Penápolis continua sem data para o fim da greve

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Assim como em agências do INSS no Brasil, a de Penápolis ainda não possui previsão sobre o fim de greve

DA REPORTAGEM

Continua a greve iniciada há mais de 20 dias na agência do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) de Penápolis. Em todo o Brasil, a paralisação dos servidores já dura mais de um mês. A previsão é de que a situação não melhore nesta semana, pois até a próxima sexta-feira (14) a agência deverá permanecer fechada para os atendimentos ao público. Entre as reivindicações dos servidores está o reajuste salarial e melhores condições de trabalho. De acordo com o membro da diretoria regional do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo, Higino de Souza, mesmo que sejam negociadas as reivindicações dos servidores, as mesmas precisariam ser votadas em assembleia, o que não seria possível realizar nesta semana, devendo as agências que adeririam ao movimento grevista permanecerem como estão. “Isso se categoria tiver uma negociação melhor, porque até o momento o que nos foi proposto, o reajuste inflacionário parcelados em quatro anos não aceitamos, assim por enquanto as agências permanecerão fechadas”, explicou. Penápolis foi à primeira da região, a aderir ao movimento grevista, hoje, agências de 12 cidades também estão com as portas fechadas. Cartazes informando sobre a greve foram fixados na agência de Penápolis. Somente os médicos não aderiram ao movimento grevista, entretanto, as perícias não podem ser realizadas por conta da falta de atendimento dos demais funcionários. Diversas pessoas procuram atendimento no local, mas são informadas pelos seguranças sobre a greve e orientadas a procurar informações através do telefone da Previdência: 135.

Reivindicações
Entre as reivindicações dos servidores está o reajuste salarial e melhores condições de trabalho.  No estado de São Paulo existem 264 agências do INSS. Os funcionários que aderiram ao movimento grevista reclamam de defasagem salarial de mais de 27%. O governo oferece 20% parcelados em quatro anos. Eles pedem ainda a abertura de concursos públicos. Segundo os sindicatos da categoria, a quantidade de servidores ativos não consegue atender a demanda de trabalho. Desta forma a categoria reivindica a realização de concurso público com números necessários para médicos peritos, técnicos e analistas no INSS, melhores condições de trabalho, e a reformas dos prédios, acesso a produtos básicos de higiene (sabão, papel higiênico etc.) e de expediente. Reposição das perdas inflacionárias que, de 2010 a 2015, já somam mais de 27,3%. Revisão de metas e indicadores de gestão e paridade salarial entre ativos, aposentados e pensionistas.

Previdência
Em nota expedia para a imprensa na última sexta-feira (07) a Previdência informou que o INSS entende que os serviços previdenciários são essenciais e que a interrupção do atendimento nas suas unidades acarreta prejuízos a toda a população. Desta forma, uma ação já havia sido ajuizada solicitando ao Poder Judiciário, a determinação que garanta o atendimento em todas as suas unidades. Em relação aos agendamentos, a Previdência Social explicou que tem empreendido todos os esforços no sentido de orientar as unidades e a Central de Teleatendimento 135 no que se refere às providências de reagendamento para os segurados que não estão sendo atendidos devido à greve. Esse reagendamento, de modo geral - explicou a Previdência - pode ser realizado pelo telefone. Em alguns casos específicos, entretanto, a remarcação vai depender da ação da Agência da Previdência Social. Esses segurados, cuja remarcação não puder ser realizada pela Central 135, deverão retornar às unidades assim que o atendimento estiver normalizado, para providenciar o reagendamento. 
A Providência salientou também que o INSS considerará a data originalmente agendada como a data de entrada do requerimento, para se evitar qualquer prejuízo financeiro nos benefícios dos segurados.

(Rafael Machi)

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