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CIDADE & REGIÃO

08/12/2006

Inovação: Bandidos ampliam forma de aplicar golpes por telefone

Bandidos, provavelmente instalados em presídios do Rio de Janeiro, estão ampliando e sofisticando a forma de aplicar golpes nas pessoas. Somente ontem dois penapolenses procuraram pela Polícia para prestar queixa após terem sido vítimas deste tipo de golpe. Ao contrário de alguns meses, quando os bandidos ligavam, normalmente a cobrar e aleatoriamente para residências informando aos moradores que haviam sido contemplados com prêmios, agora a forma de agir é considerada como violenta, onde os falsários simulam estar com pessoas da família, em especial crianças, seqüestradas.

Nesta nova modalidade de golpe os falsários em alguns casos colocam uma pessoa gritando desesperada ao telefone pedindo por socorro, simulando ser um filho ou filha que estariam seqüestrados. Em seguida o suposto seqüestrador entra em cena e afirma estar com um familiar em seu poder e pede dinheiro para o resgate. Neste caso é oferecido um número de conta corrente da qual a pessoa precisa realizar o depósito. Também, caso a família não tenha o montante exigido, os golpistas se contentam em créditos dos aparelhos celulares.

Durante toda a negociação os enganadores exigem que o telefone não seja desligado. Com o golpe em andamento, é exigido ainda que o que está se passando não seja relatado para ninguém, sob pena do “seqüestrado” ser morto. Apavoradas, as pessoas muitas vezes acabam cumprindo as exigências, perdendo o dinheiro.

Segundo o delegado Mauro Gabriel, além dos dois casos registrados ontem, pelo menos outros dois chegaram ao conhecimento dos policiais. Muitas das vítimas, entretanto, acabam por não registrar queixa. “Em um dos casos, apesar da pessoa ter efetuado o depósito, comprovada a fraude, foi possível ser estornado o valor depositado”, afirmou o delegado. Já em outro o morador já havia repassado os créditos do cartão do aparelho celular. “Sem dúvidas estes tipos de marginais aprimoraram a forma de agir e melhoraram a performance teatral”, destacou Mauro Gabriel. A orientação, conforme destacou, é para não prosseguir nas negociações, não efetuar depósitos bancários e tampouco comprar os cartões e passar o crédito, além de comunicar imediatamente a Polícia. “O importante é desligar o telefone e não prolongar a conversa. Quem tiver receoso e com dúvida deve procurar a Policia”, afirmou Gabriel. Para ele, quem atender aos pedidos na verdade está estimulando a continuidade do crime que já há algum tempo vêm fazendo novas vítimas na cidade. As ligações, conforme apurado, estão partindo em especial do Rio de Janeiro e as contas são em nomes de “laranjas”. Devido à distância, a dificuldade de identificação  dos autores das ligações fica comprometida. (SRF)

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