Infosiga: Levantamento aponta 4 mortes no trânsito em Penápolis

DA REPORTAGEM

A cidade de Penápolis registrou no primeiro semestre de 2017, quatro mortes por acidente de trânsito. A informação é do Infosiga, sistema de Informações técnica que faz o levantamento dos óbitos decorrentes de acidentes de trânsito nos 645 municípios do Estado. De acordo com a informação emitida pelo órgão, dois dos acidentes registrados as vítimas eram condutoras ou passageiras de veículos de passeio. Um deles foi referente a um caminhão enquanto que o quarto caso registrado foi referente a um atropelamento. De acordo com o levantamento apresentado pelo Infosiga todos os acidentes ocorreram em estradas que passam pelo município. Entre elas as vicinais Francisco Salla, que liga Penápolis a Glicério, e a Armando Viana Egreja, que vai para Avanhandava. Os outros acidentes foram registrados na Assis Chateaubriand (SP 425) e a SPA Arnaldo Covolan. Outro levantamento apontado é de que apenas um dos acidentes – atropelamento - ocorridos teve como vítima uma mulher. Três dos quatro acidentes registrados ocorreram durante a noite ou madrugada e apenas um deles teve como vítima um jovem com idade entre 18 e 24 anos. Nos demais casos, as vítimas tinham mais de 40 anos. Um dos acidentes ocorreu no mês de abril, dois em maio e um em junho. O número de casos registrados entre janeiro e junho deste ano já é a metade do que havia sido registrado entre janeiro e outubro do ano passado, quando oito pessoas haviam morrido em acidentes. A principal diferença fica por conta do modo como eles ocorreram. Enquanto neste ano a maioria das vítimas tinha ligação direta com veículos, no período citado de 2016 pelo menos cinco mortes haviam sido em decorrência de atropelamentos, enquanto que neste ano apenas um caso deste tipo foi registrado no primeiro semestre. 

Região e Estado
O balanço do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito mostrou que houve queda de 29% no número de vítimas fatais em acidentes de trânsito na região de Araçatuba levando-se em conta junho com o mesmo mês do ano anterior. Foram 14 óbitos em 2016 ante 10 neste ano. Araçatuba teve queda de 60% (de 5 para 2); Birigui, 67% (de 3 para 1) e demais municípios, pequena alta (de 6 para 7). A maior parte dos acidentes fatais de trânsito no Estado acontece nos períodos da noite e madrugada. Colisões e atropelamentos são as ocorrências mais comuns. Segundo os dados registrados pelo Infosiga SP, no primeiro semestre deste ano 1.480 pessoas foram vítimas de acidentes de trânsito, entre 18h e 06h, o que equivale a 53,8% do total (2.753). Colisões entre veículos correspondem a 38,1% dos acidentes, enquanto os atropelamentos somam 31,6%. Choque contra objetos fixos equivalem a 13,8% dos casos e outros tipos de acidente somam 16,5%. “Comportamentos de risco, como beber e dirigir e excesso de velocidade são acentuados nesse período. A menor iluminação dificulta a visibilidade, por isso é importante que condutores e pedestres redobrem a atenção à noite”, explica a coordenadora do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito, Silvia Lisboa. Em relação a acidentes e óbitos no primeiro semestre foram registradas 2.753 fatalidades em todo Estado, redução de 3,8% e 108 vítimas a menos na comparação com 2016 (2.861). Em junho, foram 487 vítimas fatais, aumento de 5,2%. No mesmo período do ano passado, foram 463 vítimas fatais. Já para os acidentes com vítimas, que incluem também ocorrências sem fatalidades, houve redução de 5,2% no semestre, com 4.934 casos a menos (89.273 em 2017 e 94.207 em 2016). Em junho foram 15.897 ocorrências, com redução de 1%. Os dados do Infosiga SP do primeiro semestre mostram que acidentes com motocicletas e atropelamentos seguem como principais causadores de óbito no trânsito de São Paulo. Um terço das vítimas (33,5%) eram motociclistas, seguidos por pedestres (28,4%) e condutores e passageiros de automóveis (22,9%). Já os ciclistas correspondem a 6,2% das ocorrências. Os dados também apontam para concentração de acidentes nos finis de semana. Ocorrências no sábado e no domingo somam 34,1%. 

(Rafael Machi – Com informações Infosiga)