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CIDADE & REGIÃO

12/12/2012

IFDM: Índice aponta queda de Penápolis em qualidade em 2010

Silas Reche
Detalhes Notícia
Penápolis é a 807ª melhor cidade do País para se viver com um total de 7511 pontos, apontou a FIRJAN

DA REPORTAGEM

A FIRJAN divulgou na última semana o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que mostrou que Penápolis é a 807ª melhor cidade do País para se viver com um total de 7511 pontos. Entre as cidades do Estado de São Paulo, Penápolis aparece na 346ª posição. Com periodicidade anual, o índice considera três áreas de desenvolvimento: emprego e renda, educação e saúde, e utiliza-se de estatísticas oficiais divulgadas pelos Ministérios do Trabalho, Educação e Saúde. Este divulgado pela Firjan, mesmo sendo feito em 2012, refere-se aos números obtidos em 2010, o que possibilitou análise detalhada das transformações sociais que marcaram o Brasil na primeira década dos anos 2000. O índice varia de 0 (mínimo) a 1 ponto (máximo) para classificar o nível de cada localidade em quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento. Desta forma, Penápolis obteve a classificação de alto desenvolvimento na educação municipal, obtendo 9647 pontos, e na saúde, 8897. Ainda segundo o IFDM, o problema maior do município em 2010 foi a geração de emprego e renda. Este índice apresentou grande queda, Penápolis obteve apenas 4169 pontos, o que é considerado um desenvolvimento regular. Mesmo com a classificação, neste quesito a cidade esteve perto de obter a classificação de baixo desenvolvimento. De acordo com o economista e secretário de Planejamento da Prefeitura de Penápolis, Claudilei Rodrigues da Rocha, este IFDM corresponde sim à realidade de Penápolis, porém no ano de 2010, momento em que a cidade passava por uma crise econômica. “Não somente Penápolis, mas todo o mundo, por conta das fortes crises iniciadas nos Estado Unidos na época, afetando diretamente nossa cidade, principalmente com geração de empregos, já que ao final de 2010 a cidade havia terminado o ano com saldo positivo de apenas 26 novos empregos”, comentou. No entanto, o economista garante que a situação da cidade nos anos posteriores, 2011 e 2012, está sendo bastante positivo, o que pode voltar a elevar Penápolis nos próximos levantamentos do IFDM relacionados a estes anos. “Principalmente com a recuperação da Usina Campestre, que voltou e ejetar grande quantidade de dinheiro na economia local”, ressaltou.

Economia
Com relação á geração de empregos, Claudilei acredita que a usina local deve se manter por muitos anos como a principal renda da cidade, mas que Penápolis precisa de outras opções que trabalhem junto com a usina para uma renda mais fixa ao município. “Estamos falando do fortalecimento do setor metalmecânico e agroindustrial, que poderiam trabalhar prestando serviços para a usina. Desta forma teríamos uma renda fixa para nossa cidade que poderia estar gerando empregos mesmo com a usina parada na entressafra, momento em que perdemos muita mão de obra”, afirmou. Este pensamento de Claudilei se faz porque ele acredita que o setor calçadista, que chegou com grande força na cidade, pode não ser um setor confiável para a geração de empregos. “O setor é muito variável durante todo o ano. Você tem momentos de pico, onde são feitas inúmeras contratações, e de baixa quando muitas pessoas são demitidas. Isso é comum neste setor e infelizmente, estatisticamente falando, pode ser prejudicial para a cidade, já que no balanço final pode ter ocorrido mais demissões do que contratações”, explicou. Claudilei acredita que 40% da economia local, gira em torno da usina da cidade, de forma direta e indireta, o que pode ser até um risco para Penápolis em caso de uma falência. “Mas tudo isso é algo que deve ser muito bem discutido e compreendido. É um trabalho para ser feito em anos e de forma correta para gerar bons frutos para a cidade”, finalizou. Segundo o IFDM referente à 2009, Penápolis havia ficado com 741ª posição em todo o País, e a 342ª no Estado de São Paulo. (Rafael Machi)

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