Homem é condenado por estuprar filha deficiente mental

DA REPORTAGEM

Um homem de 59 anos de idade, residente em Penápolis, foi condenado a 42 anos e 6 meses de prisão por ter estuprado a própria filha, maior de idade e que possui deficiência mental. A sentença foi proferida pelo juiz da 3ª Vara, Luciano Brunetto Beltran. O acusado já está preso e não terá o direito de recorrer da sentença em liberdade. De acordo com informações, a DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Penápolis teria instaurado inquérito em 2009 para apurar uma denúncia de que o homem teria abusado sexualmente da própria neta adolescente. As investigações foram trabalhosas pelo fato do grau de deficiência da suposta vítima ser elevado, não conseguindo falar e contar qualquer coisa que pudesse ajudar nas investigações. Em fevereiro do ano passado o acusado teria estuprado a própria filha, que também sofre de deficiência. Ela teria contado aos familiares; porém, eles ficaram com medo de denunciá-lo, pois as ameaças eram constantes. Consta que ele dormia com um facão debaixo da cama, utilizado para ameaçar as vítimas. A polícia só tomou conhecimento do caso em agosto, quando um filho do condenado soube o que estava acontecendo e o denunciou. Durante as investigações, foi apurado que no dia do crime o homem trancou a filha em um quarto e a dopou para cometer o estupro. A jovem, que era virgem, teve sangramento. Um exame de corpo delito confirmou o abuso. A polícia pediu a prisão do acusado, que foi detido dias depois da denúncia. Após a prisão, as outras vítimas também teriam o denunciado. Outros dois processos contra ele correm em segredo de Justiça, também por acusação de estupro. Segundo a denúncia, o homem teria abusado de uma neta, quando ela era adolescente, e de outra filha. Ele responde ao processo pela acusação de ter estuprado a outra filha há vários anos e também uma neta, quando ela era adolescente. Essa vítima revelou que era constantemente ameaçada pelo avô e por isso manteve segredo. (Rafael Machi)