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CIDADE & REGIÃO

13/07/2008

História: Usina Campestre completa 60 anos esta semana

A principal indústria da cidade, a Companhia Açucareira de Penápolis, a Usina Campestre, completa 60 anos na próxima quinta-feira, 17. A empresa, uma das pioneiras no Estado de São Paulo na fabricação de açúcar e álcool, foi fundada no dia 17 de julho de 1948. Segundo o historiador, Adolpho Avoglio Hecht, naquele ano, Thomé Adas, com os irmãos Orlando e Clóvis Chrisóstomo de Oliveira elaboraram a construção de uma usina de açúcar, na então Fazenda Campestre. Em escritura, foi lavrada a constituição de uma Sociedade Anônima, constituída por Orlando Chrisóstomo de Oliveira, Clóvis Chrisóstomo de Oliveira, Sílvio Adas, Thomé Adas, Labib Adas, Cantídio de Almeida, Maria M.D. de Oliveira, T. Adas & Cia, Tamen Fadua R. Adas, Ana M. Chrisóstomo de Oliveira, Maria H. Chrisóstomo de Oliveira, Orlando Chrisóstomo de Oliveira Júnior e Roberto Chrisóstomo de Oliveira. Organizada a Companhia Açucareira de Penápolis, a primeira diretoria foi assim constituída:

Presidente: Orlando Chrisóstomo de Oliveira
Vice-presidente: Clóvis Chrisóstomo de Oliveira
Superintendente: Thomé Adas
Diretor agrícola: Cantídio de Almeida
Diretor industrial: Sílvio Adas

Distúrbios na Europa e Oriente auxiliou a criação
O Jornal “A Comarca de Penápolis”, edição do dia 25 de julho de 1948 cobriu a inauguração, quando destacou uma crise, que incluía a Europa e o Oriente, como um dos principais fatores na criação da empresa penapolense. Segundo a reportagem, em 1945 os distúrbios passaram a dificultar os transportes marítimos, o que impossibilitava o Brasil de receber o açúcar, que até então era em sua grande maioria importado. A crise obrigou o governo a gradativamente restringir a população ao uso do produto, que passou a ser fornecido quase que exclusivamente pelas poucas usinas montadas no Interior do Estado de São Paulo. O açúcar, racionado, era distribuído em quantidades insuficientes para a população. Nessa época Thomé Adas transferiu residência para Penápolis com a intenção de investir em cafezais e pecuária, mas, observando o problema nacional, teve a idéia de montar uma usina. A qualidade das terras, favorecida pela topografia da Fazenda Campestre, o levou a concretizar a idéia. Com auxílio do advogado Filipe de Freitas e do prefeito da época, Graciliano de Oliveira, além de apoio externo, como do interventor federal, Fernando Costa, foi conseguida a licença para funcionamento da então Usina Açucareira do Campestre. Foi fixada uma cota de trinta mil sacas anuais de açúcar. Segundo a reportagem, assinada por Adelino Peters, a necessidade de grandes investimentos foi um grande obstáculo a ser vencido, já que os capitalistas da época achavam inviável a iniciativa.

Maquinários
A fabricação e montagem das primeiras moendas foram confiadas à empresa de Piracicaba, M. Dedini & Cia e a construção do imóvel por Américo Anselmo. Apesar das dificuldades financeiras, aliada por uma séria crise que envolvia praticamente todo o mundo, a empresa foi inaugurada na citada data. Participaram da inauguração, entre outras autoridades, o presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool, Edgard de Góes Monteiro, os procuradores Fernando Oiticica Lins e Mota Maia, dentre vários outros convidados.

Milhões de sacas
Atualmente, segundo informações obtidas pela Reportagem no início da safra deste ano, a estimativa é que sejam processadas em torno de três milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Este montante de matéria priva está sendo transformado em cerca de 189 milhões de hidratado e 2,5 milhões de sacas de açúcar. A produção deverá ficar igual a do ano passado, porém com rendimento melhor que em 2006.
O site da Usina Campestre destaca que a empresa emprega atualmente cinco mil funcionários, sendo direta ou indiretamente. A empresa é a pioneira do setor sucro-alcooleiro na região Noroeste do Estado de São Paulo. A partir de 1977 foi, também, a primeira unidade da região a produzir álcool combustível. A empresa é dirigida atualmente pela família Egreja. (SRF)

Foto: Empresa está processando em torno de três milhões de toneladas de cana-de-açúcar

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