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CIDADE & REGIÃO

28/04/2010

HERÓI: Por telefone, bombeiro participa de salvamento de menina

DA REPORTAGEM

Um drama que durou alguns minutos terminou bem para a criança que se afogou ontem à tarde, no bairro Pereirinha, em Penápolis. Iasmin Gabriela da Silva Alves, de dois anos, estava tomando banho em uma banheira, quando sua mãe, Joselaine Aparecida de Souza, 23 anos, deixou o banheiro para desligar a máquina de lavar roupas no fundo da casa. Quando voltou, percebeu que a menina não respirava mais. Neste momento, um senhor ligou para o Corpo de Bombeiros (193) pedindo socorro.  Enquanto a equipe do Resgate estava a caminho o soldado Alessandro Faço Nogueira, 35 anos, atendeu ao chamado. “A pessoa estava muito apavorada, dizendo que uma criança tinha se afogado, imaginei que o fato teria acontecido no córrego próximo ao bairro”, comentou. O bombeiro orientou para que o senhor passasse o telefone para uma pessoa que estivesse mais tranqüila, na tentativa de ajudar nos primeiros socorros. “Neste momento, uma vizinha pegou o aparelho e comecei a passar instruções de primeiros socorros, que foram aplicadas por ela. Foram minutos de tensão porque ela dizia que a menina não se mexia”, observou. Alessandro recorda que a primeira coisa que recomendou foi colocar a criança de bruço, com a cabeça inclinada no joelho e que desse três tapas em suas costas para que pudesse expelir a água que havia engolido. Para o alívio da vizinha, as informações transmitidas pelo telefone deram resultado: a menina acabou expelindo a água que havia engolido e as vias respiratórias foram desobstruídas, podendo então respirar ainda debilitadamente. “Quando eu disse que a menina iria chorar e ouvi o choro, fiquei muito emocionado pela ajuda que dei neste socorro”, ressaltou. Pouco tempo depois chegou a viatura do Resgate. Iasmin Gabriela da Silva Alves foi levada pelos bombeiros para o Pronto-Socorro, passando por vários exames. Na unidade hospitalar, a menina voltou a expelir mais água. “Há sete anos que estou na profissão, é o primeiro episódio deste tipo que presenciei. Outro caso que nos emocionou foi do taxista Waldir, quando eu e os demais companheiros acabamos encontrando-o 22 horas depois de seu desaparecimento”, revelou. Casado e pai de três filhos, duas meninas e um menino, o bombeiro garante que no momento da ocorrência se colocou no lugar da pessoa que estava passando as informações. Joselaine informou que sentiu mais aliviada e agradeceu ao soldado e demais bombeiros pela ajuda. “Graças a estes heróis, minha filha foi salva, sou muito grata”, conclui. Até o fechamento desta edição, a criança permanecia em observação no Pronto-Socorro. (IA)

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