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CIDADE & REGIÃO

01/03/2009

Guarulhos: Acusada de participação na morte de policial é presa

Detalhes Notícia

A ex-policial militar Miriam Cristiane Senche Zacarias, que já residiu e atuou na corporação penapolense foi presa por volta das 11h00 de sexta-feira no município de Guarulhos, onde atualmente residia. A prisão foi efetuada pelo serviço de inteligência da própria Polícia Militar e ocorreu após denúncias anônimas darem conta do local onde Miriam estava residindo. A casa, um sobrado na periferia, passou a ser vigiada até que no citado horário os policiais a detiveram defronte a um mercado, pela Rua Itiruçu, nº 555, daquele município. Miriam, é acusada de ter participado do homicídio de seu esposo, o ex-tenente coronel, PM Paulo Roberto de Zacarias Cunha, ocorrido em 21 de fevereiro de 2004, na cidade de Araçatuba. Miriam foi condenada em 06 de fevereiro de 2009 por infringência ao artigo 205, §2º, inciso II, c.c. art. 70, inciso II, alínea “f”, CPM, à pena de 14 anos, 04 meses e 24 dias de reclusão, em regime inicial fechado, por sentença expedida pela Justiça Militar do Estado de São Paulo. A ex-policial não resistiu à prisão e foi levada até ao 7º Distrito Policial de Guarulhos, e posteriormente conduzida à Corregedoria da Polícia Militar. Por não ser mais policial militar, Miriam seria levada para a Penitenciária Feminina do Carandiru, em São Paulo. Até a prisão a ex-policial era considerada foragida desde o dia 6 de fevereiro, data em que a Justiça Militar do Estado de São Paulo expediu o mandado de prisão.

Absolvição
Após passar por julgamento, Miriam chegou a ser absolvida da acusação, mas três juízes do Tribunal de Justiça Militar de São Paulo decidiram, em setembro do ano passado reformar a sentença da ex-policial. A pena imposta se trata por participação no crime. Os disparos que vitimaram fatalmente o tenente coronel, segundo as investigações da Polícia, foram efetuados pelo empresário Fábio Bezerra, que na época mantinha um relacionamento amoroso com a acusada. A arma do crime estava registrada em nome do próprio Zacarias e teria sido entregue por Miriam ao homicida. Segundo a perícia os tiros foram efetuados pelas costas no momento em que a vítima estacionava a moto que pilotava defronte a residência da ex-sogra.  Zacarias, que também trabalhou em Penápolis e na época tinha 47 anos comandava o 17º Batalhão de Polícia Militar do Interior, com sede em São José do Rio Preto. O empresário, horas após o crime se apresentou à polícia e confessou o crime. Fábio aguarda em liberdade pelo julgamento após ter ficado preso por um período no Centro de Ressocialização de Araçatuba.

Flagrante
Após a morte de Zacarias a ex-policial foi presa em flagrante na mesma noite, em Penápolis e foi expulsa posteriormente da corporação. Em 2004 ela saiu da cadeia devido à absolvição no julgamento realizado pela Justiça Militar de São Paulo no dia 13 de maio de 2005. A defesa atuou na tese de insuficiência de provas, sob a alegação de que a arma que teria sido usada no crime não poderia ter disparado por estar enferrujada, tese rejeitada posteriormente pelos juizes que cuidam do caso. (SRF)

Foto: Miriam foi presa num sobrado, em Guarulhos

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