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CIDADE & REGIÃO

20/11/2013

Grupo Clealco confirma compra da UPI da Campestre

Depois de muitas expectativas por parte dos penapolenses em relação ao impasse da Usina Campestre, todos ficaram aliviados com a notícia de que o Grupo Clealco, de Clementina, assumiria o parque industrial da usina, esforçando-se para que a moagem de cana-de-açúcar voltasse a ser feita contribuindo assim para estabilizar a economia local. A proposta de compra feita pelo grupo foi aceita no dia 05 de novembro em assembleia de credores e fornecedores, sendo que a compra somente se confirmaria com a arrecadação de 1,4 milhões de toneladas de cana de fornecedores locais para a próxima safra. Mesmo sem atingir a quantidade exigida, o grupo decidiu pela confirmação da compra da UPI da Campestre. De acordo com a assessoria de imprensa do Grupo Clealco, a arrecadação até o momento está próxima a 1,1 milhão de toneladas, mas continuam as negociações objetivando alcançar a quantidade ideal para a moagem. A assessoria informou que a decisão foi tomada pelos acionistas e diretores da Clealco, que acreditam que com o apoio dos fornecedores de cana, colaboradores, empresas parceiras, instituições públicas e privadas, e da sociedade, será possível fazer com que a “Clealco Penápolis” seja um marco para a cidade e região. Para que o trabalho seja iniciado na nova unidade é necessário apenas a expedição da “Carta de Posse” por parte da Justiça, já que a Campestre possui restrições judiciais. Com o documento em mãos o grupo iniciará o planejamento para iniciar de fato, os trabalhos em Penápolis. Os resultados alcançados até o momento já começam a surtir efeitos positivos para a cidade, pois a população já se interou da movimentação do Grupo Clealco em agilizar o retorno do funcionamento da unidade. Prova disso é o recrutamento de currículos para a seleção de colaboradores. O número de funcionários que serão contratados não foi divulgado pela empresa, pois dependerá do volume de cana arrecadado para a próxima safra. A intenção da “Clealco Penápolis”  é contratar funcionários dispensados pela Campestre, absorvendo a mão de obra especializada existente na região e também dar oportunidade a outras pessoas que desejam trabalhar no Grupo. A manutenção da entressafra iniciará ainda este ano e a estimativa é de que os custos ultrapassem a casa dos R$ 15 milhões, enquanto a moagem deve iniciar em março, conforme as expectativas dos diretores da Clealco.

A compra

A Clealco, que possui unidade em Clementina e Queiróz, ofereceu o R$ 187 milhões, sendo que R$ 97 milhões são ativos para a compra do Parque Industrial que serão parcelados até o ano de 2018 e, o restante (R$ 90 milhões), será destinado ao pagamento de dívidas com a união, conforme previsto no edital de venda da Unidade de Produção Independente (UPI). A proposta ficou definida em R$ 97 milhões a serem pagos pelos ativos da Campestre. Este valor será parcelado até o ano de 2018. A primeira parcela deve ser paga 15 dias após a aprovação, são R$ 18,7 milhões. A segunda parcela será depositada em abril de 2014 (R$ 34 milhões). Para o ano de 2015 estão previstos três depósitos, sendo em abril (R$ 1,3 milhão), agosto (R$ 5,2 milhões) e dezembro (R$ 6,5 milhões). As demais parcelas repetem a forma de pagamento efetuado em 2015, até que seja completada em dezembro de 2018. Além da compra, a proposta apresentada pela Clealco prevê ainda um investimento de R$ 160 milhões na Campestre, sendo R$ 12 milhões para o pagamento da licença ambiental, R$ 100 milhões para o fluxo de caixa e o restante para a manutenção do maquinário. A Usina Campestre passa por recuperação judicial desde 2009. A moagem foi paralisada em 21 de junho devido às dificuldades para realizar a colheita da cana sem queima, o que foi proibido na região por liminar, além da recusa de alguns fornecedores de entregar a matéria-prima já que estavam com pagamentos atrasados. Até 21 de junho, a usina moeu quase 500 mil toneladas do total de 1,85 milhões de toneladas projetado. Mas sua capacidade ultrapassa a 2,2 milhões de toneladas por safra. (Rafael Machi)

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