Greve suspende aulas nas escolas da cidade

DA REPORTAGEM

Cerca de 10 mil professores que participaram na última sexta-feira, 05, de assembleia realizada na praça da República, em São Paulo, decidiram pela paralisação da categoria em todo o Estado. Em Penápolis, conforme informou a coordenadora da subsede da Apeoesp e diretora estadual, Tereza Cristina Moreira da Silva, algumas escolas como Adelino Peters e Profª Yone Dias de Aguiar já suspenderam as aulas por tempo indeterminado. “A previsão é que as demais escolas da cidade paralisem suas atividades a partir de hoje, totalizando mais de 90% da rede de ensino”, comentou. Ela explicou que ontem estas instituições não haviam paralisado as aulas em virtude dos pais dos alunos, em especial os que residem na zona rural, não terem sido avisados sobre o motivo da greve dos professores. A categoria reivindica reajuste salarial de 34,3%, incorporação de todas as gratificações, extensiva aos aposentados; plano de carreira justo; garantia de emprego; contra as avaliações excludentes (provão dos ACTs/avaliação de mérito); revogação das leis 1093, 1097, 1041 (lei das faltas); concurso público de caráter classificatório; contra a municipalização do ensino, contra qualquer reforma que prejudique a educação, em todos os níveis. Tereza acrescentou que em Luiziânia e Barbosa todas as escolas estão paradas. Uma equipe percorrerá hoje as cidades de Avanhandava, Alto Alegre, Braúna e Clementina com o objetivo de incentivar os professores a aderirem a paralisação. Na quarta-feira, 10, está programada a realização de uma passeata pelas principais ruas da cidade.  Na sexta-feira, 12, está prevista uma assembléia geral no Masp (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista, para decisões relativas à greve. (IA)