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CIDADE & REGIÃO

29/04/2017

Greve geral: Sindicatos e alunos também se mobilizam em Penápolis

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Alunos de escolas da cidade impediram o trânsito na avenida Antônio Define durante manifestação

DA REPORTAGEM

A sexta-feira (28) foi marcada por manifestações em todo o Brasil convocadas pelas centrais sindicais contra as reformas da previdência e trabalhista propostas pelo governo do presidente Michel Temer (PMDB). Os principais centros amanheceram praticamente parados por conta dos movimentos grevistas. Em São Paulo, por exemplo, linhas de metrô e ônibus não circularam, causando caos no transporte público, por onde passam milhões de pessoas diariamente. Apesar de não ter a mesma intensidade em adesão, Penápolis também fez parte das cidades brasileiras que aderiam às manifestações. Por aqui, o movimento foi articulado, principalmente, pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) e foi marcada por uma passeata pelas principais ruas do centro da cidade. A manifestação contou com a presença de diversos alunos de escolas públicas estaduais de Penápolis. Segundo a Apeoesp, as escolas da cidade não tiveram aula nesta sexta-feira. A reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS tentou contato com a Secretaria de Educação do Estado, mas até o fechamento desta edição não obteve resposta. Além deles, participaram também representantes do Sindicato dos Servidores Municipais de Penápolis, Sindicato dos Metalúrgicos da região de Lins e da Central Única dos Trabalhadores (CUT), além de outras pessoas que aderiram ao movimento.

Manifesto
A concentração dos manifestantes, formada em sua maioria por alunos de escolas, ocorreu a partir das 08h00 na praça Dr. Carlos Sampaio Filho. Um trio elétrico foi utilizado durante o evento, onde líderes sindicais e também alunos manifestaram contra as reformas e contra o Presidente Michel Temer. O Governador Geraldo Alckmin também foi alvo das manifestações. Moradores de um prédio próximo de onde estava o caminhão de som reclamaram do alto volume e também foram criticados por alguns participantes. Durante a concentração, os alunos chegaram interditar parte da avenida Eduardo de Castilho, obrigando os veículos se desviarem pela rua Santa Clara. Usando apitos, tambores e faixas, os manifestantes saíram as 10h00, em passeata pelas principais ruas centrais da cidade. Acompanhados pela Polícia Militar, os manifestantes pararam em frente ao Santuário de São Francisco de Assis, onde um aluno leu uma carta pública de repúdio à ação dos políticos de Brasília. Durante a passeata diversas pessoas, trabalhadoras de lojas do comércio, aplaudiram a iniciativa e alguns estabelecimentos chegaram a fechar as portas. A manifestação terminou na frente da agência do INSS de Penápolis, onde foi realizado um pequeno ato cívico em repúdio às reformas que estão sendo propostas. Nenhum incidente foi registrado durante a ação.

(Rafael Machi)

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