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CIDADE & REGIÃO
22/01/2016
Geração de empregos fecha 2015 com saldo negativo

DA REPORTAGEM
A cidade de Penápolis fechou o ano de 2015 com um saldo negativo na geração de empregos. É o que informou nesta quinta-feira (21) o Ministério do Trabalho através do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Segundo o levantamento, a cidade teve o fechamento de 391 vagas durante todo o ano passado, o que gerou o número negativo. Desde o mês de maio a cidade não registra um saldo positivo na geração de empregos. O pior resultado ficou justamente com o mês de dezembro, quando foram fechados 268 postos de trabalho.
Em todo o ano de 2015, foram realizadas em Penápolis 6.773 admissões e 7.164 demissões, gerando resultado negativo. Segundo o levantamento estatístico, a ocupação que teve o pior resultado durante o ano foi a de auxiliar de escritório, que liderou o ranking com 67 vagas fechadas. O comércio também esteve em baixa e o setor registrou um saldo negativo de 58 vagas. Já o setor do operador de máquina de costura de acabamento ficou no terceiro lugar com a pior geração de empregos, já que durante todo o ano deixou de criar 53 vagas. Na outra ponta da lista, no lado dos setores que mais geraram empregos em 2015, a ponta é ocupada pelo setor do motorista de caminhão com rotas regionais e internacionais, que obteve saldo positivo de 45 vagas geradas. O setor de trabalhador da cultura de Sisal também teve um bom ano, gerando 36 vagas em Penápolis. O tratorista agrícola também tem o que comemorar, já que 2015 fechou com 31 vagas criadas.
Com exceção de 2013, quando Penápolis passou por forte crise financeira por conta do fechamento da Usina Campestre, a cidade não registrava um saldo negativo desde 2009. Em 2014 foram criados 711 postos de trabalho. Em 2013 o saldo foi de 478 negativos. Já em 2012, Penápolis chegou a registrar 924 vagas criadas. Os números também foram positivos em 2011 (257) e 2010 (23). Em 2009 a geração de vagas foi negativa 1.325.
O índice do primeiro emprego com carteira assinada em Penápolis, no ano passado, também foi o pior desde 2007, quando o Caged começou a ser divulgado pelo Ministério do Trabalho. Em todo o ano apenas 568 oportunidades foram geradas para o primeiro emprego de pessoas que estavam ingressando no mercado de trabalho. O pior índice até então, havia sido registrado em 2014, quando 748 vagas foram destinadas ao ingresso no mercado.
Dezembro
Como se não bastasse à difícil situação que a cidade vem enfrentando desde maio do ano passado, o mês de dezembro obteve o pior resultado do ano. Foram apenas 281 admissões com carteira assinada contra 549 demissões, gerando o saldo negativo de 268 vagas.
O setor do alimentador de linha de produção foi o que mais contribuiu no mês passado para este resultado, com saldo negativo de 45 vagas. Curiosamente, mesmo sendo um dos que mais geraram empregos em 2015, o setor do motorista de caminhão conseguiu, ao mesmo tempo, ser um dos mais negativos em dezembro, fechando 32 vagas. O ranking dos piores resultados termina com o costureiro na confecção em série, que no mês passado obteve resultado negativo de 24 vagas. Entretanto, 2016 também teve seu ranking positivo de empregos, sendo liderado pelos setores de atendente de lanchonete (16), Caldeireiro – chapas de ferro e aço (16) e soldador com 11 vagas criadas.
2016
O Secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Turismo, Ênio César Almeida, lamentou o número registrado em 2015, bem como lamentou que isso vem ocorrendo em todo o Brasil. “O País fechou 2015 como saldo negativo de 1,5 milhão na geração de empregos. Com isso é fato que o problema do emprego ocorre em todo o país. Com a crise que o setor vem vivendo, é difícil você se destacar como uma cidade onde o saldo seja positivo”, comentou.
Ele ressaltou que a administração municipal vem trabalhando com objetivando minimizar o problema. “Já sabíamos que o ano 2015 seria difícil, por isso, trabalhamos para amenizar, ao máximo, a queda de empregos com a oportunidade para que as empresas instaladas em Penápolis pudessem, ao menos, se manter. Outras estão tendo a chance de crescer com a doação feita pela prefeitura de terrenos no Parque Industrial. Outra ação foi à disponibilização de espaços no Projeto Incubadora, onde novas oportunidades foram dadas a microempresários de criarem seus negócios. Desta forma, estamos valorizado o empresário penapolense, aquele que já vinha acreditando em nossa cidade e que quer crescer e gerar empregos aqui”, ressaltou.
O secretário chamou a atenção para novas empresas que devem se instalar em Penápolis. O destaque fica para o grupo Midori que, segundo o secretário, terá seu novo galpão entregue até o meio do ano. “É um galpão que a Prefeitura está construindo para que a Midori possa expandir sua unidade dentro de Penápolis. Infelizmente sofremos alguns atrasos na obra, mas será finalizada e será uma das maiores geradores de emprego”, afirmou. A vinda da Bonolat também foi comentada pelo Secretário. “Será outra grande indústria que será instalada a cidade. Já fizemos a desapropriação da área. Um projeto deverá ser encaminhado para a Câmara de Vereadores sobre a doação da área e, dando tudo certo, a empresa fica autorizada a iniciar sua construção, o que será um fator positivo, pois vai gerar muitos empregos”, disse.
Outros fatores são vistos positivamente por ele, como a vinda e construção de supermercados na cidade, e das Lojas Cem (de departamentos) – confirmada pelo secretário e a realização, prevista para fevereiro, da Feira de Franquias e Negócios, realizada em parceria com a Prefeitura. “Desta forma fica claro que temos agido na tentativa de diminuir o grande impacto que o problema na geração de empregos tem sido em todo o país. Vamos continuar agindo na tentativa de que a cidade volte a ter bons resultados como vinha acontecendo em anos anteriores”, finalizou.
(Rafael Machi)
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