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CIDADE & REGIÃO

30/08/2007

Funcionários do Colégio Agrícola sofrem com passagem interditada

Detalhes Notícia

Professores e demais funcionários do Colégio Agrícola de Penápolis, assim como moradores das propriedades rurais próximas à escola, sofrem há quase três anos com a interdição da ponte sobre o Ribeirão Lageado, que dá acesso ao local.

Na manhã de ontem, a Redação do Diário recebeu a reclamação da professora Neusa Maria da Costa, que se dirige até o Colégio uma vez por semana e se diz desesperada com a situação das estradas utilizadas como desvio. Segundo ela, o perigo dos buracos e más condições dos trechos agravam-se nesta época do ano, quando uma grande quantidade de caminhões carregados com cana passa pelo local. O problema teve início em janeiro de 2005, quando fortes chuvas destruíram a ponte. Na época, a administração municipal providenciou um aterramento emergencial para restabelecer o acesso, porém, denúncias de irregularidades nas obras levaram o DEPRN (Departamento Estadual de Proteção dos Recursos Naturais), a paralisar as obras, além de aplicar multas. Até então, o processo aguarda resolução do Departamento. Outros períodos de chuva provocaram a destruição do aterro provisório e a estrada foi interditada.

A partir de então, três caminhos alternativos são utilizados: a estrada do antigo cemitério indígena, que tem início na rodovia Assis Chateaubriand, sentido Barbosa; a estrada do aeroporto e a estrada da propriedade Anhezine, mas ambas exigem que o usuário percorra uma distância bem maior.

 

Perigo

A professora revelou ainda que, diariamente, no mínimo cem pessoas se deslocam até o Colégio, e o que mais preocupa é o deslocamento em condições de emergência. “É desesperador quando precisamos trazer algum aluno que está passando mal. Os outros caminhos também estão com péssimas estradas e demoramos mais para chegar na cidade”, contou a professora.

Neusa disse que a direção da escola convive ainda com o perigo de alunos e demais usuários das estradas se arriscarem pelo aterro interditado. Para fazer o alerta, a professora seguirá na manhã de hoje com os alunos até o local. “O perigo acaba nos obrigando a fazer uma espécie de passeio até o lugar e mostrar principalmente para os alunos novos os riscos de chegarem de ônibus até aquele trecho e depois seguirem a pé, passando pela água”, disse, “É perigoso até mesmo porque existem muitas cobras no local”, acrescentou Neusa, que reclamou também da sinalização precária. Na semana passada, o vereador Carlos Alberto Soares da Silva, o Carlão da Educação, reiterou pedido de conserto à Prefeitura, porém, o secretário municipal de Obras, Francisco Gomes Garcia, o Chiquinho, disse que a solução não cabe à administração. “Estamos correndo atrás, de tempos em tempos nos pedem documentos, providenciamos e assim prossegue. Infelizmente não depende de nós”, comentou Chiquinho, “Quando tentamos ajudar com a construção do aterro, a secretaria sofreu denuncia e a situação se agravou, agora nos resta esperar”, finalizou o secretário. (AR)

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