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CIDADE & REGIÃO

06/06/2008

Funcionários da Saúde fazem limpeza em residência

Amparados por uma ordem judicial, funcionários da Secretaria Municipal de Saúde tiveram que entrar em uma residência no Residencial Pereirinha e limpar o local que estava em condições insalubres. A ação teve início na manhã de ontem e a expectativa é que termine hoje, entregando a casa em condições propícias para ser habitada novamente. Funcionários do Serviço de Vigilância chegaram até o local devido a denúncias de moradores do bairro que se incomodaram com o mau cheiro e o aparecimentos de bichos próximo ao local. Na primeira visita de orientação, a equipe foi recebida com hostilidade pelo proprietário da residência e, por isso, foi preciso a ordem judicial para que os funcionários pudessem retornar à casa e fazer a limpeza. A ação foi acompanhada pelo secretário municipal de Saúde, Roberto Torsiano; o chefe da Vigilância Sanitária e Epidemiológica, Vladimir Marangoni; a assistente social da Secretaria de Saúde, Derci Maria Pereira Rodrigues; a encarregada da Vigilância Sanitária, Rosana Nascimento Soares e demais funcionários do setor.
Além do mau cheiro e das condições precárias de higiene que colocava em risco a saúde do casal de idosos que mora na casa, o ambiente também escondia uma espécie de fábrica clandestina de pães, pizzas e doces. “Esse senhor estava colocando em risco a saúde de sua família e de demais pessoas que consumiam os produtos alimentícios produzidos no local”, ressaltou o secretário municipal de Saúde, Roberto Torsiano. Mesmo com todo o maquinário de fabricação de pães e pizzas dentro da casa, o proprietário negou que produzia esses alimentos para comercializar, disse que era apenas para consumo da própria família.  Porém, a Vigilância Sanitária possui um arquivo em que consta que há anos ele possuía um estabelecimento comercial que foi interditado pelo mesmo motivo, ou seja, falta de higiene. Provavelmente ele continuou a produção dentro da casa.

Aspecto
A residência encontrava-se em estado lamentável de sujeira e falta de organização. Na frente da casa já era possível notar restos de comida jogados no chão em estado de putrefação com moscas sobrevoando. A cozinha era um amontoado de balcões sujos, freezer com alimentos vencidos que possuíam um odor insuportável. As louças, panelas e assadeiras ficavam espalhadas sobre os móveis com restos de alimentos. Os outros cômodos eram a mesma situação: um monte de maquinário amontoado em meio a aparelhos domésticos, restos de móveis e alimentos sem nenhuma condição adequada de armazenamento. Não havia espaço para circular pela casa, para percorrer os cômodos, era preciso pular os as caixas e objetos domésticos espalhados pelo chão até quase o teto. A instalação elétrica era outro fator preocupante, pois os fios estavam todos soltos e sem nenhuma proteção. No banheiro, havia uma geladeira. E o que era para ser uma garagem, virou um depósito de caixas velhas, garrafas, pneus, junto com doces e salgadinhos que seriam vendidos na rua.

Ação
Com a ajuda do casal morador, os funcionários foram retirando da casa tudo o que não servia mais, como caixas velhas ou quebradas, garrafas vazias que já estavam com larva do mosquito da dengue, alimentos vencidos ou sem condições corretas de armazenamento, entre tantos outros objetos encontrados no local.
O secretário de Saúde, Roberto Torsiano, disse que muitas pessoas nem sabem que situações como esta ainda acontecem na cidade, pois a maioria delas possui noções de higiene e saúde; mas que para aquelas pessoas que não prezam pelas condições de salubridade, a Secretaria de Saúde, através do Serviço de Vigilância vai continuar desenvolvendo essas ações até que se corrija a conduta e não ofereça riscos à população. Secom – PMP

Foto: Freezer em que estavam sendo guardados os alimentos que seriam revendidos

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