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CIDADE & REGIÃO

16/02/2019

Fim do horário de verão: Relógios devem ser atrasados à meia-noite de hoje

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Relógios devem ser atrasados em uma hora a partir da meia noite de hoje (16)

DA REPORTAGEM

Dividindo opiniões e gostos, termina hoje (16) o horário brasileiro de verão. Em vigor desde 04 de novembro do ano passado, os relógios devem ser atrasados em uma hora, à meia-noite entre hoje e amanhã (17). 
Além de São Paulo, outros nove Estados e o Distrito Federal participaram do horário de verão neste ano. O ajuste vale para as regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal). 
Assim, a maioria dos Estados do Brasil volta a ter o mesmo horário. As exceções são o leste do Amazonas e os Estados de Roraima e Rondônia, que permanecem com uma hora de atraso em relação a Brasília. O Oeste do Amazonas e o Acre ficam com duas horas de atraso com relação à capital federal.
De acordo com a Companhia Paulista de Força e Luz (CPFL), a redução no consumo de energia elétrica durante os 105 dias de vigor do horário de verão gerou uma economia de 64,7 mil MWh nos 679 municípios de sua área de concessão nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul. O volume é suficiente para abastecer 27 mil residências por um ano.
Conforme a companhia, dentre as distribuidoras do Grupo, a CPFL Paulista foi a concessionária que registrou o maior volume de energia economizado no período, de 48.561 MWh.
“Normalmente, as pessoas começam a chegar em suas casas a partir das 18 horas, sendo que uma das primeiras ações é acender a luz. Na mesma hora, entram em operação a iluminação pública e os luminosos comerciais. No período do horário de verão, com o adiamento dos relógios em uma hora, as cargas das residências e de iluminação pública passam a operar após às 19 horas, quando o consumo industrial já está reduzindo”, explica o Diretor de Operações da Distribuição da CPFL Energia, Thiago Guth. 
Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o horário de verão tem como objetivo principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta, ou seja, quando mais pessoas, empresas e indústrias estão utilizando a energia elétrica.
Isso é possível porque a parcela de carga de iluminação passa a ser acionada mais tarde do que normalmente seria, motivado pelo adiantamento do horário. 
A medida foi adotada pela primeira vez no Brasil em 1931, mas de forma consecutiva, acontece há 28 anos. Em 8 de dezembro de 2008, foi assinado pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), o decreto de número 6.558, que estabelece os padrões para as futuras horas de verão em parte do território nacional.

Discussão
Em 2017, o presidente Michel Temer chegou a avaliar o término do horário de verão. O motivo é a mudança no padrão de consumo de energia da população, cujo pico de consumo passou a ser entre 14 horas e 15 horas. A constatação foi do Operador Nacional do Sistema (ONS). Antes acontecia das 17 horas às 20 horas, o que justificaria a manutenção da medida. Mesmo assim, o ministro de Minas e Energia à época, Fernando Coelho Filho, encerrou a polêmica e preservou a prática. Coelho Filho anunciou ainda que seria feita uma consulta à população para avaliar a continuidade do horário de verão.
Este ano, caberá ao governo do presidente Jair Bolsonaro decidir se o horário de verão continuará ou não.

(Rafael Machi)

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