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CIDADE & REGIÃO
03/04/2019
Fim do drama: Exame confirma que ossada é de Dona Berenice
DA REPORTAGEM
A Polícia Civil da cidade de Aparecida confirmou ontem (02) que a ossada encontrada em junho do ano passado é mesmo da penapolense Berenice dos Santos Silva, que se perdeu da família durante uma excursão ao Santuário Nacional de Aparecida em dezembro de 2017 e que ficou desaparecida desde então. A confirmação foi feita através de exames de DNA realizados em São Paulo. Por telefone, o delegado de Aparecida, Adilson Marcondes, esclareceu que a ossada estava sepultada no cemitério de Aparecida e que já pediu para que a família faça a remoção dos restos mortais para o sepultamento em Penápolis.
O delegado responsável pela investigação explicou que após o encontro dos restos mortais, foram coletadas amostras de materiais genéticos da ossada bem como de familiares da vítima para que pudesse ser feita a comparação genética através do exame. “Apesar da roupa e demais materiais encontrados junto aos restos mortais terem sido reconhecidos como sendo os de dona Berenice, precisávamos da comprovação através do DNA”, afirmou o delegado.
Após a coleta, o médico legista pediu para que o material encontrado fosse enterrado em Aparecida, o que foi autorizado pela Justiça. Com a confirmação através do exame, o delegado revelou que já entrou em contato com a família e que já estava providenciando a documentação necessária para a remoção dos restos mortais para o sepultamento em Penápolis, o que deve ocorrer nos próximos dias.
Inquérito
Marcondes destacou também que concluiu o inquérito aberto pela Polícia Civil local para que o caso fosse investigado, sendo o processo encaminhado à Justiça de Aparecida. “Com o exame e a confirmação citada, fizemos a conclusão do inquérito e na segunda-feira (1º) o encaminhei ao Judiciário para as medidas cabíveis, finalizando processo policial sobre o caso”, explicou.
Apesar da conclusão do inquérito, o delegado afirmou que não foi possível constatar qual teria sido a causa da morte da aposentada e nem em que circunstância ocorreu. “Por mais que tenhamos nos esforçado para isso, não conseguimos apurar a causa da morte e nem em qual circunstância todo o processo ocorreu. Partimos de diversas linhas de investigação e também, tentamos verificar a participação de outras pessoas no caso, mas, infelizmente tudo de forma inconclusiva”, disse.
Caso
Berenice estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro quando participava de uma excursão na Basílica Nacional de Aparecida, que recebe milhões de fiéis católicos todos os anos. No dia em que desapareceu, ela estava com uma das filhas aguardando o momento de retornar ao ônibus que viajariam para Penápolis. Enquanto esperava Berenice teria pedido para a filha comprar uma sombrinha para ela, porém ao retornar, não encontrou mais a mãe.
Os restos mortais da aposentada foram encontrados no dia 21 de junho, quando funcionários da Basílica faziam a limpeza de uma área pertencente ao Santuário. O local, na região do Porto Itaguaçu, fica a pouco mais de um quilômetro da igreja, onde Berenice havia sido vista pela última vez. Junto à ossada, os funcionários encontraram a blusa, óculos, pulseira e dentaduras. A confirmação que os objetos pertenciam à aposentada se deu através de reconhecimento dos familiares.
As investigações se deram junto à Delegacia Geral de Investigações (DIG) de Guaratinguetá.
(Rafael Machi)
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