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CIDADE & REGIÃO

15/05/2019

Fim do "orelhão": 81% dos telefones públicos são removidos em três meses

Imagem/Arquivo DIÁRIO
Detalhes Notícia
Telefone público instalado no bairro São Francisco até o fim do ano passado está entre os quase 250 aparelhos removidos em três meses nem Penápolis

DA REPORTAGEM

Se em Penápolis já era difícil você conseguir utilizar um telefone público nas ruas da cidade no fim do ano passado, em março deste ano se tornou uma missão ainda mais complicada. Isso porque em apenas três meses, mais de 81% dos telefones públicos, os chamados popularmente de “orelhão”, foram tirados de funcionamento somente em Penápolis na comparação entre dezembro do ano passado e março deste ano. Os dados foram levantados junto a Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL).
No fim de 2018, eram 306 aparelhos de telefones públicos na cidade, dos quais 269 eram disponíveis 24 horas por dia ficando em locais de livre acesso. Entretanto, segundo a ANATEL, em março deste ano eram apenas 58 disponíveis, sendo que deste total, apenas 23 estavam instalados em locais com acesso 24 horas por dia, o que representa uma redução de 91% dos aparelhos permanentes em locais de fácil acesso.
Ainda segundo o levantamento divulgado pela ANATEL, Penápolis possuía, em março, apenas cinco aparelhos adaptados para cadeirantes, enquanto que os deficientes auditivos dispunham de apenas um aparelho adaptado para suas necessidades.
O número já vinha diminuído ao longo dos anos. Em 2015, Penápolis possuía 339 aparelhos, dos quais 297 estavam disponíveis para a população 24 horas por dia, inclusive 11 aparelhos eram especiais para cadeirantes. Entretanto, a maior redução nestes números acabou ocorrendo nos três primeiros meses de 2019.

Difícil acesso
Em fevereiro deste ano, o DIÁRIO já havia relatado a dificuldade das pessoas moradoras em bairros periféricos em encontrar um telefone público que funcionasse. No bairro São Francisco, por exemplo, até existiam aparelhos de telefones públicos, mas nenhum deles funcionava, além de estarem tomados pelo mato. Existiam, por que com a falta de manutenção, a operadora responsável pelos aparelhos acabou optando pela retirada das estruturas. Os aparelhos que existiam próximos do cemitério Jardim da Paz, por exemplo, foram retirados. O mesmo aconteceu com os que ficavam no bairro Gualter Monteiro.
Somente quem anda pelo centro da cidade tem maior facilidade para encontrar os aparelhos. Um deles está instalado no cruzamento da avenida Luis Osório com a rua Ramalho Franco, e outro na Praça Dr. Carlos Sampaio, e também na avenida Bento da Cruz e no calçadão da Mário Sabino. A reportagem tentou contato com a assessoria de imprensa da Vivo – empresa responsável pelos telefones – através de e-mail, mas até o fechamento desta edição não obtivemos resposta.

Orelhão
Projetado na década de 70 por uma designer chinesa, o orelhão foi uma encomenda do Brasil para proteger os telefones públicos. Assim foi criado um objeto de vidro ou acrílico, que abafa os sons externos, e uma cobertura oval, que protege o telefone e o usuário da chuva e do sol. 
As ligações nos aparelhos eram feitas por meio de fichas, mas depois passaram a ser feitas por cartões comprados em bancas de jornal e outros locais. Mas, com a popularização do telefone celular, fica cada vez mais raro o uso do aparelho cuja quantidade existente nas ruas da cidade tem caído gradativamente ao longo dos anos.

(Rafael Machi)

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