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CIDADE & REGIÃO

26/09/2013

Feira de Alto Alegre deve gerar ação do Sincomércio

Rafael Machi
Detalhes Notícia
Mostrando produtos adquiridos na “Feira Itinerante do Brás”, como tênis, bermudas e camisas, o presidente do Sincomércio, Flávio Galinari, concedeu entrevista coletiva sobre ações da entidade

DA REPORTAGEM

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Penápolis, Francisco Flávio Galinari, concedeu entrevista coletiva na manhã de ontem na sede do sindicato para explicar quais as ações que a entidade havia tomado para que a “Feira Itinerante do Brás” não fosse realizada no último fim de semana em Alto Alegre. Dentre as medidas ele ressaltou a liminar dada pela Justiça de Penápolis cassando o alvará da Prefeitura para a Creche Santa Isabel, que teria sido a realizadora do evento. Flávio explicou que dias antes da realização já havia procurado a Prefeitura de Alto Alegre para saber quem seria o responsável pela realização da feira na cidade e que conseguiu a informação apenas alguns dias antes da feira. “O mesmo ocorreu na cidade de Glicério, quando tivemos a informação apenas na véspera da feira, por isso não deu tempo para entrar com uma ação como fizemos em Alto Alegre”, comentou. No evento realizado no último fim de semana, o Sincomércio entrou com ação na Justiça contra a Prefeitura, pedindo a cassação do alvará, e o Juiz de Direito da 3ª Vara do Fórum de Penápolis emitiu no dia 19 – véspera da feira - a liminar determinando que a Prefeitura cancelasse o alvará cedido à creche. Na ocasião, o documento chegou a ser cancelado e a prefeita emitiu ofícios pedindo que o responsável pela creche e também pela feira, José Evangelista, tomasse as devidas providências para que ela fosse cancelada. Evangelista, por sua vez, alegou que foi ao local, mas que não conseguiu falar com os responsáveis porque teria sofrido represálias dos feirantes e de populares, assim a feira foi realizada durante todo o fim de semana. Flávio Galinari explicou que representantes do Sincomércio estiveram na feira em datas e horários diferentes, documentando o funcionamento e os tipos de produtos que estavam sendo vendidos. “Nenhuma mercadoria foi vendida com a emissão de nota fiscal o que se caracteriza como crime”, ressaltou. O presidente garantiu que o setor Jurídico do Sincomércio foi acionado e que já está sendo feito um estudo da situação para que os responsáveis pela permissão da realização do evento, mesmo sem o alvará sejam punidos conforme a lei.

Motivos

Durante a entrevista coletiva, Galinari ressaltou que o Sincomércio é contra qualquer tipo de evento onde o comerciante venda produtos falsificados, maneira como classificou as mercadorias vendidas na feira realizada em Alto Alegre. “Não sou contra a compra de produtos a preços mais acessíveis, apoio que comerciantes vendam seus produtos a preços justos, sou contra uma organização que venda produtos piratas, sem procedência e qualidade”, comentou. Ele enfatizou que não aceita que o poder público contribua com a realização de um evento onde os produtos vendidos sejam de origem duvidosa. “Não podemos permitir uma Prefeitura autorizar que os feirantes vendam produtos piratas e principalmente, esconder quem são os realizadores do evento para que ações judiciais não fossem tomadas contra eles”, disse. Da mesma forma como foi na cidade de Alto Alegre neste último fim de semana, Galinari adiantou que a feira também deve ser realizada na cidade de Rubiácea entre os dias 04 a 06 de outubro. Ele informou que o Sincomércio também já está se mobilizando junto a órgãos de cidades daquela região para que o evento não ocorra. “O Sincomércio também é responsável pelo comércio de várias cidades naquela região e vamos agir em defesa dos associados”, finalizou. (Rafael Machi)

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