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CIDADE & REGIÃO

02/04/2014

Família morta em acidente é sepultada em Glicério

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Os carros funerários com os corpos das vítimas foram acompanhados por diversas pessoas a pé e em veículos

DA REPORTAGEM

O município de Glicério parou na manhã de ontem para acompanhar o sepultamento da família que morreu carbonizada em um acidente ocorrido na rodovia Assis Chateaubriand (SP 425) em Santópolis do Aguapeí, quando o veículo VW Fusca em que estavam colidiu frontalmente com um GM Vectra que invadiu a pista contrária ao tentar realizar uma ultrapassagem. No fusca estava o casal Paulo César Gonçalves, de 41 anos e Lucrécia Aparecida Gonçalves dos Santos, de 39; a filha deles, Sofia Gonçalves dos Santos, e a sobrinha Ariadini dos Santos, ambas de nove anos. Também estava no carro a filha de uma amiga da família, Kalainy Carvalho de Oliveira, de 10 anos, todos residentes em Glicério. No acidente, o condutor do outro veículo, Sebastião Roberto Correia, de 52 anos, também morreu. Ele foi velado e sepultado na segunda-feira (31) em Santópolis, cidade onde morava. O velório dos moradores de Glicério ocorreu com caixões lacrados no salão da Terceira Idade. O momento de despedida reuniu centenas de pessoas, entre familiares, amigos e outros que se sensibilizaram com o ocorrido, além de diversos membros da denominação religiosa conhecida como Testemunhas de Jeová, a qual as vítimas eram adeptas. Os trabalhos de sepultamento ocorreram por volta das 10h00, quando os corpos foram transportados em dois carros fúnebres, da empresa funerária Bom Pastor, responsável pelos serviços. O trajeto até o cemitério durou cerca de 20 minutos e foi acompanhado por centenas de pessoas a pé e em carros formando uma enorme fila pelas principais ruas da cidade. Por onde o cortejo passava emocionava os moradores de Glicério. O primeiro caixão a ser sepultado foi de Paulo César, seguido da esposa, filha, sobrinha e amiga das meninas. Todos foram colocados na mesma sepultura. Após o enterro, foi feito um minuto de silêncio, seguido de uma salva de palmas. Alguns familiares e amigos passaram mal após o sepultamento. O prefeito Itamar Chiderolli decretou luto oficial por três dias no município. Assim, as bandeiras defronte ao Paço Municipal serão hasteadas a meio mastro. Também como símbolo ao luto, apenas meia porta da prefeitura estará aberta hoje, mas o atendimento será normal. Paulo César e Lucrécia deixam uma filha de 17 anos, que deveria estar no carro acompanhando os pais, como era de costume nas viagens para eventos de sua igreja, mas no dia do acidente desistiu de viajar. A Prefeitura de Glicério prestará toda assistência necessária à família, inclusive psicológica à adolescente, caso ela necessite.

Acidente
Segundo apurado, o fato aconteceu por volta das 21h30 no quilômetro 343 mais 900 metros da rodovia e chovia no momento do acidente. A Polícia Militar Rodoviária informou que o condutor do Vectra, com placas de Santópolis do Aguapeí, seguia no sentido a Clementina, quando no citado quilômetro tentou realizar uma ultrapassagem em local proibido. Durante a manobra, o homem acabou colidindo contra o Fusca que vinha no sentido contrário, e com o impacto capotou e pegou fogo, matando todos os ocupantes carbonizados. No Vectra teriam sido encontradas garrafas e latas de bebidas alcoólicas. Por causa das vítimas do Fusca terem morrido carbonizadas, seus corpos tiveram que ser levados ao Instituto Médico Legal de Araçatuba para serem submetidos a exames necroscópicos e identificação. O reconhecimento só foi possível de forma imediata por meio de informações repassadas pela família, que recebeu a notícia do acidente somente no fim da manhã de domingo (30). Os corpos do casal foram os primeiros a serem identificados. Os das crianças houve mais de dificuldades em razão delas terem morrido abraçadas. Pulseiras e outros acessórios usados por elas também foram consumidos pelo fogo, impossibilitando a identificação, que foi feita através de aparelhos nos dentes. O Veículo Fusca somente foi identificado pelo número do chassi, pois as placas derreteram com o calor. O carro estava no nome do irmão de Paulo.

(Rafael Machi)

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