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CIDADE & REGIÃO

10/10/2017

Família de bebê abandonado é encontrada pela Polícia Civil

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
A delegada Maria Salete Cavestré informou que a mãe de Yasmin possui 38 anos e é do Espírito Santo

DA REPORTAGEM

A Polícia Civil de Penápolis identificou a mãe biológica da pequena Yasmin, que foi encontrada em um terreno no bairro Pereirinha, no dia 11 de setembro, quando ainda era recém nascida. A polícia chegou á mãe da menina depois de uma denúncia, descobrindo que ela mora no estado do Espírito Santo. A delegada responsável pela investigação, Maria Salete Cavestré Tondatto, da Delegacia de Defesa da Mulher de Penápolis, em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (09) falou sobre o caso. Ela revelou que se trata de uma mulher de 38 anos moradora da cidade de Guarapari (ES). Ela teria vindo a Penápolis escondida da família e que gostaria de encontrar sua mãe biológica, pois havia obtido informações de que estaria morando na cidade. Como ela viajava escondida e sem condições financeiras, teria chegado através de caronas. “A informação que tivemos foi que, quando chegou a Penápolis, ela não tinha condições de ficar em um hotel e nem pediu ajuda para ninguém, tendo permanecido nas ruas por cerca de sete dias”, informou a delegada. Quando ainda estava na cidade, a mulher teria sentido fortes contrações e dado a luz à Yasmin em um terreno, também no bairro Pereirinha. Com a menina nos braços, a mãe a colocou dentro de uma mochila, enrolada em panos, e ao amanhecer o dia colocou na frente de outro terreno, onde ela foi encontrada. “Ela revelou que permaneceu olhando a filha à distância, até que ela fosse encontrada e que somente depois disso é que saiu da cidade, retornando para seu estado”, acrescentou.

Família
A família da mãe de Yasmin, ao perceber que ela havia retornado sem a criança, entrou em contato com um número de telefone que ela carregava, e que a pessoa com quem conversaram informou que uma criança havia sido abandonada dias antes, e que ela teria comunicado a polícia, que entrou em contato com a família naquele estado. A delegada revelou que a mãe de Yasmin possui outros dois filhos. Como ela não possui condições de cuidar das crianças, elas teriam sido criadas por sua irmã. “Inclusive já temos a informação de que esta mesma irmã teria manifestado vontade de criar a sobrinha, Yasmin. Entretanto, isso ainda será averiguado e caberá à Justiça esta decisão”, afirmou. Segundo a delegada, a mãe de Yasmin deveria vir a Penápolis para prestar esclarecimentos e para que lhe fosse coletado material para exame de DNA. “Infelizmente a família não possui condições financeiras para vir à cidade. Deste modo, faremos a oitiva da mulher através de carta precatória. Ela será ouvida pelo polícia de lá, que nos encaminhará seu depoimento para que prossigamos no inquérito”, explicou. Além disso, um exame de caligráfico deverá ser suficiente para provar que a mulher é mãe de Yasmin. “Com este exame, poderemos comparar a letra da mulher com a que foi escrita no bilhete deixado junto com a criança quando foi encontrada”, destacou. 

Processo
A mulher ainda poderá responder pelo crime de abandono de incapaz e caso seja condenada poderá pegar até três anos de prisão. Yasmin foi encaminhada para uma família provisória de Penápolis até que todo o processo fosse resolvido. Ela seria encaminhada para uma casa abrigo na cidade, mas segundo o juiz da Vara da Infância e Juventude de Penápolis, Heber Gualberto Mendonça, a residência não tinha condições de receber a recém nascida, por isso, a medida de colocá-la em um lar provisório. A menina recém nascida foi encontrada abandonada no bairro Pereirinha, em Penápolis, na manhã do dia 11 pela dona de casa Tatiana Costa quando passava pela rua de sua casa e ouviu o choro da criança. O bebê foi encontrado enrolado em panos e dentro de uma mochila, ainda com o cordão umbilical. A menina, chamada de Yasmin no bilhete deixado pela mãe permaneceu internada na pediatria da Santa Casa de Penápolis por uma semana para recuperação. No bilhete, a mãe dizia que não tinha condições de criar a menina e pedia para que cuidassem bem dela.

(Rafael Machi)

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