Facadas: Júri afirma que homicídio em Luiziânia foi legítima defesa

DA REPORTAGEM

O homem acusado de matar o jovem Luis Gomes da Silva, em janeiro de 2017, quando a vítima tinha de 26 anos, em Luiziânia, foi absolvido da acusação de homicídio qualificado pelo Tribunal do Júri de Penápolis realizado na última quarta-feira (14) no Fórum local. Os jurados entenderem que o réu agiu em legítima defesa ao esfaquear Silva. Na época, o crime teria sido motivado por conta de um relacionamento com uma mulher.
Os trabalhos iniciaram pela manhã e terminaram no período da tarde com a sentença proferia pelo juiz presidente, Marcelo Yukio Misaka. Em sua sentença, Misaka afirmou que, ao ser interrogado, “o réu alegou que agiu em legítima defesa, pois a vítima pretendia lhe agredir injustamente com uma faca, quando então entraram em luta corporal e acabou atingindo o jovem com o objeto”. Na sentença, o juiz afirmou também que perante ao Tribunal Popular, o Conselho de Sentença, a maioria dos membros decidiu que o réu agiu em legítima defesa. A decisão foi tomada conforme o questionário respondido pelo Conselho de Sentença, julgando improcedente a acusação formulada contra o réu. 

Crime
Segundo o que foi publicado pelo DIÁRIO na época do crime, policiais militares faziam patrulhamento pela cidade de Luiziânia quando receberam a informação de que havia ocorrido uma briga na casa da vítima e que Silva estava ferido.
Ao chegarem, encontraram Silva caído, percebendo que ele apresentava ferimentos de faca. A arma usada também foi encontrada pelo local. Os policiais tentaram socorrer a Silva, mas ele não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo quando era levado para o hospital. Enquanto os policiais apuravam o ocorrido, eles teriam recebido a informação de quem seria o autor do crime. 
Os policiais realizaram buscas na cidade na tentativa de localizar o suspeito, que foi encontrado em uma casa no mesmo bairro onde morava Silva, sendo feita sua abordagem no local. Ele não teria resistido à chegada dos policiais e, ao ser questionado, teria confessado o crime. Ele alegou que o motivo teria sido uma briga entre ele e a vítima por causa de uma mulher.

(Rafael Machi)