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CIDADE & REGIÃO

23/04/2020

Expectativas: Estado e Penápolis anunciam ações no setor produtivo

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Até o dia 10 de maio medidas de isolamento social serão mantidas pelo Governo de São Paulo

DA REPORTAGEM

O Governador João Doria disse nesta quarta-feira (22) que as propostas dos setores produtivos para a reabertura gradual de comércios e serviços não essenciais serão submetidas à análise do Centro de Contingência do coronavírus de São Paulo. Ele reforçou a manutenção permanente do diálogo com os setores produtivos e empresariais, mas frisou que as atuais regras da quarentena só serão alteradas de forma heterogênea a partir de 11 de maio.
“Até o dia 10 de maio, não haverá nenhuma alteração na quarentena. Os critérios daquilo que virá a partir do dia 11 serão diferenciados e de acordo com dados científicos apurados em cada cidade e pelas regiões do Estado”, afirmou Doria. “Definiremos gradualmente os protocolos para essa volta responsável e segura à normalidade econômica, mas protegendo vidas”, acrescentou.

Penápolis
Durante sua live nas redes sociais da Prefeitura de Penápolis, o prefeito Célio de Oliveira (sem partido) destacou algumas medidas que deverão ser tomadas na cidade nas próximas semanas. 
Segundo ele, com a liberação gradual das atividades econômicas programada para depois do dia 10, algumas ações deverão ser realizadas em Penápolis para se manter a segurança da população. Entre elas, está o decreto que deverá obrigar os estabelecimentos comerciais a fornecerem máscaras a todos os seus colaboradores. Ainda dependendo da atividade do estabelecimento, o fornecimento de luvas também poderá ser obrigatório.
Ainda sobre o uso de máscaras, Célio destacou que o setor jurídico da prefeitura avalia a possibilidade de tornar o uso das máscaras obrigatório na cidade e que a medida deve afetar diretamente os estabelecimentos comerciais. “Ainda estamos avaliando se é possível haver a determinação de obrigação do uso de máscaras, mas uma das medidas que devemos tomar em relação aos estabelecimentos comerciais é a de que o cliente só poderá ser atendido mediante ao uso do paramento”, comentou. 
A prefeitura também avalia a possibilidade de fornecer máscaras para as famílias carentes de Penápolis. “Estamos estudando, inclusive, uma campanha onde o Poder Público compraria e forneceria o tecido e toda a matéria prima, e voluntários pudessem confeccionar estas máscaras para serem doadas. Seria mais uma parceria entre a prefeitura e voluntários em prol das pessoas neste período de crise.
Outra medida anunciada pelo prefeito e que deve ser colocada em prática a partir do dia 4 de maio, será o retorno da circulação, do transporte coletivo de forma gradual. A ideia do prefeito é que as linhas retornem aos poucos e em determinados horários. “Além disso, também estamos estudando a possibilidade dos usuários do transporte coletivo usarem máscaras. Todas as medidas estão sendo tomadas para garantir a saúde de todos”, enfatizou Célio. 
Mais liberações deverão ser feitas nos próximos dias em Penápolis, conforme explicou o prefeito. Segundo ele, os templos religiosos também poderão retornar às suas atividades de forma gradativa. Entre os principais pontos levantados por ele, será a permissão de ocupação de apenas 30% da capacidade máxima de cada templo. Além disso, as pessoas deverão permanecer afastadas uma das outras durante os cultos e missas, além de não ser permitido o contato físicos entre elas. Nestes locais, o uso de máscaras também será obrigatório.
“Sobre esta medida de liberação dos templos religiosos, estamos nos pautando sobre o decreto do Governo Federal de que as missas e cultos são atividades essenciais para a comunidade e, portanto, elas seriam permitidas, desde que com as devidas restrições”, explicou o prefeito. 

Saúde no Estado
O Governador de São Paulo, João Dória, destacou que, apesar das medidas de restrição adotadas em São Paulo desde março, 74% de toda a estrutura econômica do Estado se mantém ativa. A quarentena não atinge setores como indústria, agronegócio, construção civil, telecomunicações e energia, entre outros.
Com a interrupção dos serviços não essenciais, São Paulo está conseguindo a disseminação do coronavírus e impedir o colapso dos sistemas público e privado de saúde. Mesmo com investimentos em novos hospitais de campanha e aumento no número de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), o isolamento social é a medida mais importante para reduzir o número de pessoas com COVID-19.
A evolução do contágio e a disponibilidade de leitos hospitalares serão critérios básicos para definir possíveis alterações regionalizadas e setoriais na quarentena. A partir desse mapeamento, a estratégia de reabertura poderá ser orientada de formas distintas, de acordo com o impacto da COVID-19 em diferentes regiões e da adoção de regras sanitárias rígidas em estabelecimentos com menor capacidade de fluxo de clientes.
O contato entre o Governador e empresários tem sido frequente, por meio de videoconferências que ocorrem uma ou mais vezes por semana. As sugestões dos diferentes segmentos econômicos estão sob análise de um grupo formado pelo Vice-Governador e Secretário de Governo, Rodrigo Garcia, pelo Secretário da Fazenda e Planejamento, Henrique Meirelles, e pela Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen.
Os novos protocolos serão discutidos por uma equipe de economistas e depois apresentados a médicos e especialistas do Centro de Contingência do coronavírus, que irão aprovar ou vetar as alterações segundo estatísticas de número de doentes com COVID-19 e a capacidade de atendimento de saúde em diferentes regiões.
O plano para a economia será conduzido para evitar que a reabertura desordenada do comércio provoque uma disparada no número de casos e de mortes em decorrência da COVID-19. A avaliação das autoridades estaduais é que, além da perda de vidas, o prejuízo econômico será muito maior se a retomada levar a uma quarentena ainda mais rígida nos próximos meses.
“De nada adianta abrir o comércio e não ter quem compre e consuma, e ainda colocando em risco os funcionários. Estabelecemos um projeto consistente, sólido e baseado na ciência. Definiremos gradualmente os protocolos para essa volta responsável e segura à normalidade econômica, mas protegendo vidas”, concluiu o Governador. 

(Rafael Machi – Com informações AI/Governo de SP)

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