Espera: Cão que atacou agente ficará em observação

O cachorro que atacou na manhã de terça-feira a agende de saúde Márcia Maria Faxina Meira, 43 anos, ficará por um período de dez dias em observação na residência de seus proprietários. O período atende a determinação do Serviço de Vigilância Sanitária e Zoonoze de Penápolis. Neste tempo será possível observar se o animal, que foi considerado pela veterinária Larissa Paula Lunbstedt, daquele departamento, como não sendo puro da raça pitbul, é portador de alguma doença.
Larissa classificou o episódio como uma fatalidade. “A proprietária do animal já havia relatado a ferocidade do cão e da impossibilidade da agente adentrar ao quintal do imóvel. Por ter escapado ele foi em defesa de seu território”, argumentou a veterinária. Em casos como este, cabe ao médico que atende a vítima do ataque, avaliar o quadro clínico e recomendar a medicação adequada. “Enquanto isso o animal fica o período em observação”, explicou. Caso seja necessário ocorrer o sacrifício, a veterinária destacou que é preciso realizar a colheita de materiais para exame para uma possível comprovação de raiva. “Devido a casos como este, é de grande importância aos proprietários de cães e gatos vacinar seus animais contra a raiva”, relatou. Em Penápolis, segundo Larissa, devido a campanhas constantes de vacinação, é mantido o controle. O animal, destacou, somente é sacrificado se for constatado que é reincidente em agressões e sua convivência ser incompatível inclusive com os familiares. Para passeios com animais bravos, à veterinária aconselha o uso da coleira e focinheira, além do cuidado para não que não escape. (SRF)

Foto: A agende Márcia sofreu vários ferimentos pelo corpo no ataque