Entrevista com o engenheiro Eder Fonzar Granato, presidente do ‘PV’

DA REDAÇÃO

Eder F. Granato, é Eng. Mecânico, pela Escola de Engenharia Industrial de São José dos Campos, Licenciatura Plena em Matemática pela Funepe, graduado em Teologia pela Escola Superior de São Paulo. É pós-graduado em Didática do Ensino Superior pela Toledo de Araçatuba, Qualidade Total e Agricultura Empresarial pela Escola Superior de Lavras, Administração Logística e Finanças pela Escola Superior do Brasil e Políticas Públicas pelo Instituo Federal de Educação Ciência e Tecnologia. É Mestre em Geração de Energia e Manejo de Resíduos pela Unesp de Bauru S.P., Mestre em Gestão e Auditoria Ambiental pela Funiber de Florianópolis S.C. e Doutorando em Geração de Energia na Agricultura pela Unesp de Botucatu S.P.

Pergunta: Por que você escolheu o Partido Verde para se  filiar? 
Resposta: Escolhi o PV em função de vários motivos. Posso citar alguns: primeiramente é um partido construído nas bases da busca constante de um ideal que é a construção de uma Sociedade Sustentável, também é um partido composto, principalmente a nível municipal, realidade em que vivemos, por cidadãos e cidadãs extremamente comprometidos com o desenvolvimento local, com a ética e prática dos bons costumes. Até hoje, vivendo neste mundo conturbado, não temos noticias de uma mácula junto a integrantes do Partido Verde, isto ocorre nas três esferas: municipal, estadual e federal. Tal fato nos tranqüiliza e permite uma liberdade de trabalho na busca do bem estar social. Outro motivo forte que me levou a escolher o PV, foi a forma como fui acolhido no partido, com respeito, carinho e com a sinalização para mudanças que o Partido julga serem de extrema importância. Desta forma a motivação aumenta e aumenta nossa vontade de trabalhar.

Pergunta: Você fala muito, escreve e ministra aulas de Sustentabilidade, como você pode fazer um link entre os princípios do Partido Verde e Sustentabilidade Ambiental?
Resposta: Antes de tomar qualquer decisão li, estudei o estatuto do PV, conversei com as pessoas experientes que estão envolvidas diretamente no Partido e com outros amigos influentes que não são filiados também e conclui que o Partido Verde tem uma proposta de coesão para todos os cidadãos de bons costumes que somem forças na construção de uma Sociedade Sustentável embasada em sete dimensões basicamente:
- Dimensão Social: são ações voltadas a redução de políticas assistencialistas e a potencialização de políticas que enalteçam os valores sociais através do potencial individual dos seres humanos;
- Dimensão Cultural: fortalece as características culturais tornando os cidadãos os verdadeiros protagonistas das decisões sobre os rumos da sociedade; Dimensão Ecológica: avalia constantemente e estimula a participação entre as dinâmicas decorrentes da relação entre sociedade e natureza; Dimensão Política: fortalece o respeito ao projeto humano, mantém a identidade dos seres vivos e busca constantemente políticas públicas que respaldem o bem estar social através da ampla inclusão; Dimensão Territorial: valoriza a identidade do próprio território possibilitando o seu desenvolvimento, jamais deixando de lado as características do mesmo frente aos desafios atuais; Dimensão Econômica: busca inter-relacionar os resultados econômicos com o bem estar humano, entendo o segundo como um valor existencial, básico e necessário; Dimensão psicológica: esta dimensão transcende o aspecto social, pois a emoção é um atributo que faz parte do inconsciente do indivíduo, ela organiza as sensações e nos permite tomar conhecimento da realidade. Por isso deve ser valorizada e potencializada, pois quem deseja viver em democracia deve constantemente estar buscando o bem estar tanto individual quanto coletivo.

Pergunta: No inicio da entrevista você falou de mudanças no PV local, poderia citar quais são?
Resposta: Não sei se exatamente são mudanças, ou uma busca de uma evolução para acompanhar o desenvolvimento local, regional e nacional. Por exemplo, por várias vezes o Dr. Ricardo Castilho, em reuniões do partido, disse que estava literalmente “pendurando as chuteiras” ou repetindo as palavras dele “aposentando o tabuleiro”. Nós do partido, resolvemos que devemos respeitar os sentimentos dele como de qualquer outro cidadão, mas jamais abriríamos mão das contribuições do mesmo. Como poderíamos deixar de contar com contribuições de um cidadão que há tantas décadas acumula experiências em gestão pública? Como um partido político ou qualquer outra organização pode evoluir se desprezar os conhecimentos adquiridos por pessoas com tamanha experiência? Afinal ele construiu e continuando construindo uma história de lutas em prol de nossa sociedade. Tenho o acompanhado em algumas empreitadas ultimamente e confesso que me surpreendo com a energia, com o respeito que ele detém dentro e fora de nosso município e comarca. Por isso solicitamos ao mesmo que ocupasse o cargo de Presidente de Honra e continuasse a contribuir conosco nesta construção de uma Sociedade cada vez mais justa e perfeita. Para nossa alegria ele aceitou e desta forma nos deixou mais tranquilos e seguros para assumirmos determinadas responsabilidades.

Pergunta: Por que você aceitou ser o presidente do Partido Verde?
Resposta: Justamente pelo fato de sentir que será um trabalho de equipe, um trabalho no qual, todos tem sua parcela de contribuição. Ninguém em lugar algum do mundo consegue alcançar seus objetivos de forma isolada. Para alcançarmos o sucesso precisamos de comprometimento das pessoas com o coração sensível ao bem. Tenho a nítida sensação, que este grupo é composto por pessoas deste gabarito.  Penápolis é uma cidade abençoada, pois possui inúmeros grupos com este perfil, devemos valorizá-los, potencializar suas ações e cada vez mais, tentar aglutiná-los em prol da construção de uma realidade que proporcione ampla inclusão, possibilite o respeito, embasada na ética e desenvolver cada vez mais políticas públicas que possibilitem o bem estar social. É com este norte que aceitamos tal desafio.