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CIDADE & REGIÃO

08/11/2016

Enem: Prova é aplicada em Penápolis para diversos candidatos

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Amigas mostram caderno de prova do Enem após a conclusão do 1º dia

DA REPORTAGEM

Muito cansativa. Essa foi a principal definição dos candidatos que prestaram, neste final de semana, o Exame Nacional do Ensino Médio, o Enem, em Penápolis. A prova foi aplicada em todo o Brasil e é considerada uma das provas mais importantes do país que, além de avaliar a qualidade de aprendizagem dos alunos do ensino médio, serve como porta de entrada para diversas universidades estaduais e federais, além de fundamental para aquelas pessoas que buscam ingresso nos programas de bolsa e financiamentos estudantis em universidades privadas.
Em Penápolis, a prova foi aplicada nas escolas Luiza Maria Bernardes Nory, Ester Eunice de Oliveira, Adelino Peters, Carlos Sampaio Filho – estas da Rede Estadual – e também na Fundação Educacional de Penápolis, a Funepe.
A reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS acompanhou a saída de candidatos em alguns locais de prova e a principal opinião deles foi em relação aos extensos textos de base para cada questão, como falou a candidata Ana Flávia Rodrigues. “A prova é muito cansativa, justamente por ser muito extensa. No começo consegue-se fazer a prova de maneira bastante tranquila, mas depois, torna-se muito desgastante e horrível, você não consegue se concentrar e o nervosismo fica ainda mais forte”, disse.
Em cada dia de prova, o candidato precisa responder 90 questões. No primeiro dia, no sábado (5), o candidato tinha 4 horas e 30 minutos para responder questões de ciências humanas e de ciências da natureza. Já no domingo (06), ele tinha 5 horas e 30 minutos para as perguntas de linguagens, códigos e suas tecnologias, matemática, além da redação.
Esta também foi a opinião da candidata Caroline Paino do Nascimento. “Normalmente o candidato possui dificuldade em alguma matéria, como o meu caso em física. Ler muitos textos como acontece na prova acaba se tornando algo muito estressante, fazendo com que a pessoa tenha ainda mais dificuldade para responder determinada questão, por isso acho que isso acaba prejudicando o candidato”, opinou.
Em Penápolis, não foram registrados problemas graves nos locais de prova. No sábado, enquanto a reportagem permaneceu na frente da Funepe, um aluno, que não quis se identificar, chegou atrasado e pegou os portões fechados. “Infelizmente tive um problema em minha casa e acabei me atrasando. Vim o mais rápido que pude, mas o portão já estava fechado e acabei perdendo. Fiquei triste por isso, agora é continuar estudando para o ano que vem”, afirmou.

Gabarito e resultado
Os candidatos terão acesso ao resultado final do Enem no dia 19 de janeiro. No resultado, poderão saber quanto tiraram em cada uma das quatro provas realizadas neste final de semana: ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e matemática. Também terão acesso à nota da redação. O gabarito será divulgado na quarta-feira (9), de manhã, no portal do Inep. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa após o término do exame.

Redação
“Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”. Este foi o tema escolhido pelo Inep para que os mais de 8 milhões de candidatos fizessem um texto de até 30 linhas com uma proposta sobre o problema.
No Enem, a prova de redação apresenta uma situação-problema e, a partir dela, o candidato deve construir um texto argumentativo. Ele deve conter, obrigatoriamente, uma proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos, para o problema apresentado.
As notas de redação vão de zero a mil, sendo que quem tira zero não pode concorrer a vagas de ensino superior em instituições federais.
O candidato pode ter sua nota de redação zerada em caso ele ferir os direitos humanos; fugir ao tema; não atender à estrutura dissertativo-argumentativa; deixar a “Folha de Redação” em branco; escrever um texto com até sete linhas; colocar palavrões ou palavras de calão e desenhos na redação ou ter uma parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
Na edição de 2015, mais de 53 mil candidatos tiraram zero na redação do Enem.

(Rafael Machi)

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