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CIDADE & REGIÃO
07/03/2009
Empresa: Câmara questiona diretor sobre qualidade do transporte
Num trabalho de apuração e defesa contra o insatisfatório atendimento atual do transporte coletivo em Penápolis, a Câmara Municipal ouviu quinta-feira o empresário Ciro d’Avino, diretor da empresa Cidade Paraízo, que desde 2006 explora o serviço no município. O encontro foi liderado pelo presidente do Legislativo, Célio de Oliveira (DEM) e contou também com a participação dos vereadores Hugo Tadeu Montanari Crepaldi (PDT), Carlos Henrique Rossi Catalani, o Caíque Rossi (DEM), Rodolfo Valadão Ambrósio, o Dr. Rodolfo (PV) e Francisco José Mendes, o Tiquinho (PSDB). Célio de Oliveira pediu esclarecimentos sobre as reclamações feitas pelos usuários do transporte coletivo, principalmente da suspensão da entrada dos ônibus no bairro Santa Leonor. O presidente da Câmara Municipal também questionou quais as dificuldades que a Cidade Paraízo possui na prestação do transporte coletivo em Penápolis. O convidado falou que no caso do bairro Santa Leonor a não entrada dos ônibus foi motivada pelas deteriorações nas vias públicas. A resposta do empresário foi contestada por Célio de Oliveira com a informação que pelo menos a rua principal de acesso oferecia condições de tráfego. Entre outros pontos questionados no encontro na Câmara Municipal, Tiquinho citou o descumprimento do contrato para o transporte coletivo com a ausência de ônibus reserva e número menor de linhas do que foi acertado no edital da licitação. O diretor da Cidade Paraízo afirmou que sua empresa não vem conseguindo equilíbrio econômico financeiro com o serviço em Penápolis. Segundo ele, o prejuízo chega a R$ 20 mil mensais e o contrato só vem sendo mantido porque a administração municipal acenou com estudos de aumentar a aquisição de passes, a qual hoje soma cerca de R$ 50 mil. Ciro acrescentou que além do baixo movimento de passageiros, aproximadamente 40% deles são beneficiados por gratuidades. “Quando entramos na licitação para o transporte coletivo em Penápolis esperávamos um cenário e vivenciamos outro”, considerou Ciro sobre os problemas de manutenção do serviço. Diante das informações do diretor da empresa Cidade Paraízo, Célio de Oliveira adiantou no encontro que a alternativa mais viável e justa que a prefeitura deve adotar é a realização de uma nova licitação com ajustes das exigências do serviço e apoio do município. “Do jeito que está, não tem sido bom para a empresa, nem para a população. As condições do contrato precisam sem outras, mas por questão de justiça com outras empresas de transporte, é necessária uma nova licitação”, avaliou Célio de Oliveira. Imprensa/Câmara
Foto: Célio de Oliveira (direita) e o diretor da empresa Cidade Paraízo, Ciro d’Avino
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