Classificados

VÍDEOS

Residência pega fogo em Penápolis
Penápolis no programa Cidade contra Cidade do SBT em 1989

CLIMA

Tempo Penápolis

fale com o DIÁRIO

Fone Atendimento ao assinante & comercial:
+55 (18) 3652.4593
Endereço Redação e Comercial: Rua Altino Vaz de Mello, 526 - Centro - CEP 16300-035 - Penápolis SP - Brasil
Email Redação: redacao@diariodepenapolis.com.br
Assuntos gerais: info@diariodepenapolis.com.br

CIDADE & REGIÃO

19/05/2017

Em meio à confusão política, Temer não renunciará

Imagem/Reprodução
Detalhes Notícia
Michel Temer disse nesta quinta-feira que não irá renunciar ao cargo de presidente República

DA REDAÇÃO

Michel Temer disse ontem (18) que não irá renunciar ao cargo de presidente República. “Não renunciarei”, afirmou em pronunciamento no Palácio do Planalto, recebendo poucos aplausos.
O discurso ocorreu após o vazamento da delação de Joesley Batista, um dos donos da JBS. Segundo informações do jornal O Globo, Temer foi gravado dando aval a Batista para a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A gravação foi feita em ação conjunta da Polícia Federal com a Procuradoria-Geral da República. Temer nega.
“Repito e ressalto: em momento nenhum autorizei que pagassem a quem quer que seja para ficar calado. Não comprei o silêncio de ninguém por uma razão singela: não temo nenhuma delação. Não preciso de cargo público nem de foro especial e nada tenho a esconder. Sempre honrei meu nome e nunca autorizei que utilizasse meu nome indevidamente”, afirmou.
Nesta quinta-feira, a PGR enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de abertura de inquérito para investigar Temer por obstrução à Justiça e corrupção. Edson Fachin, do STF, acatou o pedido. O presidente afirmou que solicitou o conteúdo das gravações, mas disse que seu pedido ainda não foi atendido. Ao final de seu discurso, o peemedebista pediu celeridade nas investigações.
“Quero registrar que a investigação pedida pelo STF será território onde surgirão todas as explicações. No STF mostrarei não ter envolvimento com esses fatos. Não renunciarei”, afirmou.
“Desejo investigação plena e rápida. Essa situação de dúvida não pode persistir por muito tempo. Se foram rápidos nas gravações clandestinas, não podem tardar nas investigações”, concluiu. Apesar do presidente classificar as gravações como “clandestinas”, elas foram feitas com o aval da PF e da PGR.

Aécio
A Polícia Federal já apreendeu R$ 2 milhões nas buscas da Operação Patmos, desencadeada nesta quinta-feira. A ação teve entre os alvos os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Zezé Perrella (PMDB-MG), além do deputado Rocha Loures (PMDB-PR) e pessoas ligadas a eles.
A ação, autorizada pelo STF, cumpriu 49 mandados judiciais, sendo 41 de busca e apreensão e oito de prisão preventiva, entre eles o da irmã de Aécio, Andréa Neves, com o objetivo de coletar provas de crimes de corrupção e contra a administração pública. Os ilícitos em apuração foram denunciados pelo empresário Joesley Batista, da JBS, e outros dirigentes do grupo.
Depois de ser acusado de pedir R$ 2 milhões a Joesley Batista, o senador e presidente nacional do PSDB anunciou o seu afastamento do cargo.
Em nota, Aécio afirma. “Em razão das ações promovidas no dia de hoje contra mim e minha família, quero afirmar que, a partir de agora, minha única prioridade será preparar minha defesa e provar o absurdo dessas acusações e o equívoco dessas medidas.”
Durante a manhã, deputados de vários estados e a liderança do PSDB em São Paulo pediram a renúncia de Aécio Neves.
Ainda ontem, quinta-feira (18), o senador Tasso Jereissatti (CE) foi confirmado para presidir o partido.

VEJA TODAS AS NOTÍCIAS

© Copyright 2024 - A.L. DE ALMEIDA EDITORA O JORNAL. Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução parcial ou total do material contido nesse site.

Política de Privacidade