Em junho haverá dois júris no Fórum de Penápolis

DA REPORTAGEM

Durante o mês de junho o Tribunal do Júri de Penápolis realizará dois julgamentos no Fórum da comarca, sendo um no dia 06 e outro no dia 14. No primeiro o corpo de jurados terá que decidir o caso de uma tentativa de homicídio ocorrido no dia 05 de março de 2006, no bairro Jardim Tóquio. O acusado é o ex-marido da vítima, Clovis César da Mata Marques, que teria tentado matar Elisangela Mariana dos Santos. Segundo os autos do processo, Elisangela chegou em sua casa e ao adentrar, teria sido agarrada pelo acusado que estava escondido atrás da porta esperando-a chegar, e anunciado que iria matá-la, iniciando uma discussão. Clóvis estaria armado com uma faca e teria tentado golpear Elisangela, porém, ela conseguiu se defender, pois estava com um capacete nas mãos, evitando ferimentos mais graves. A vítima teria sido levada para fora da casa, e golpeada na barriga, momento em que gritou e foi socorrida em seguida. Segundo a promotoria do caso, a agressão de Clóvis contra Elisangela teria sido motivada por ciúmes do acusado. O fato se agravou quando Clóvis teria visto o atual namorado de sua ex-companheira, deixando-a em sua casa. Este seria o estopim para a agressão e tentativa de homicídio.

Outro caso
O outro julgamento será no dia 14 de maio, quando o Tribunal do Júri volta a se reunir e o corpo de jurados julgará Dejanir Fulgencio da Rocha, por homicídio contra o catador de recicláveis, Reginaldo de Lima Ferreira, também conhecido como Índio. Ele teria sido morto a facadas pelo acusado. O crime ocorreu no dia 09 de maio de 2010 no Jardim Peví. Consta nos autos que a companheira do acusado afirmou que o crime teria sido motivado pelo fato de que Dejanir tinha ciúmes da amizade que ele tinha com a vítima. No depoimento, a amásia do acusado, Valdinéia Lúcia Mota Milton, de 42 anos, afirmou que Dejair tinha muito ciúme da amizade que tinha com Índio. Ela que vive há cinco anos com o acusado, negou ao delegado plantonista qualquer relacionamento amoroso com a vítima, disse que eram apenas amigos, já que trabalharam junto no aterro sanitário recolhendo materiais recicláveis. Acredita-se na hipótese de que a causa do crime teria sido à cena em que Dejair presenciou Índio abraçando Valdinéia no portão de sua residência devido a comemoração do Dias das Mães. Ela confirmou ao delegado que viu o acusado sair com uma faca nas mãos atrás de Índio e que minutos depois retornou para casa com manchas de sangue espalhadas pela roupa. Segundo o médico do Instituto Médico Legal (IML), que realizou a necropsia, Índio foi atingido por um golpe de faca, no tórax transfixando o pulmão esquerdo e atingindo a artéria coronária, causando hemorragia interna. Ele foi encontrado de bruços no local do crime, e em parada cardíaca, sendo em seguida socorrido pelo Resgate do Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Pronto-Socorro, onde não resistiu aos ferimentos e faleceu. Depois do crime, populares tentaram linchar o acusado e a Policia Militar precisou usar de armamento não letal para conter a fúria dos moradores do bairro. (Rafael Machi) 

 (Rafal Machi  ded (