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CIDADE & REGIÃO

26/04/2007

Educação: Sem acordo, professores marcam greve para o dia 04

Professores da rede estadual de ensino decidiram iniciar uma greve no dia 04 de maio como último recurso para pressionar o governo a negociar melhores condições de trabalho e salários.

Na tarde de ontem, cerca de 10 mil professores se reuniram em frente a Assembléia Legislativa, na capital, para protestar, enquanto o local sediava uma audiência pública para a discussão do Projeto de Lei 30/2005, que cria o SPPREV (Sistema de Previdência do Servidor Público). Os professores se manifestam desfavoráveis ao projeto e lutam por acordos com o governador José Serra, para impedir que o documento seja aprovado. Um grupo de 40 professores de Penápolis participou da manifestação, e, em contato com a Reportagem do Diário, por telefone, a presidente da subsede do Apeoesp, Tereza Cristina Moreira da Silva revelou que os esforços não tiveram resultados favoráveis aos professores. “Não fomos atendidos quanto à discussão da emenda, que continuará em andamento até ser levada à votação”, disse. A greve só será suspensa caso o governo decida, até o dia 04, por uma reunião onde possa oferecer propostas de reajuste salarial e discussão sobre a previdência.

 

Apoio

Dezenas de professores de escolas públicas de Penápolis suspenderam suas atividades ontem em apoio à manifestação. A EE Yone Dias de Aguiar foi a única escola que suspendeu totalmente as aulas. A decisão foi tomada no fim da tarde de terça-feira, quando todo o corpo docente, formado por cerca de 70 pessoas, decidiu apoiar a movimentação. Com isso, os alunos só foram avisados na manhã de ontem, quando se dirigiram à escola, de onde tiveram que retornar para suas casas. À tarde as aulas também foram suspensas e a previsão era de manter a paralisação também no período noturno. Segundo a vice-diretora da escola, Ana Claudia Pereira Viana, a partir de hoje as atividades estarão normalizadas. A escola tem cerca de 1.400 alunos. Na EE Dr. Carlos Sampaio Filho aderiram ao movimento cerca de dez professores responsáveis por aulas no período da manhã. Várias turmas tiveram aulas vagas neste período, porém, a tarde e a noite as atividades transcorreram normalmente. Nas demais escolas estaduais não houve paralisação, exceto um ou dois casos de professores que aderiram ao movimento, sem alterações nas atividades.

 

Projeto

Entre as mudanças proposta no projeto rejeitado pelos professores está a assistência do SPPREV, que passará a atender apenas os servidores titulares, passando para responsabilidade do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) os casos referentes a professores admitidos em caráter temporário, desde questões quanto licença saúde, pensão de beneficiários, proteção à maternidade e acidentes de trabalho à própria aposentadoria. O projeto ainda garante ao governo liberdade para interferir na taxa de contribuição do professor, atualmente fixada em 11%. (AR)

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