Educação: Professores aprovam estado de greve em Assembléia

Professores da rede estadual de ensino estão a partir de hoje em estado de greve, o que não resulta na suspensão das aulas, mas significa que os docentes estão de sobreaviso para paralisarem as atividades caso não sejam atendidas as exigências da classe.

A decisão foi tomada por meio de votação realizada na tarde de ontem durante a Assembléia que reuniu milhares de professores na capital.

As pressões que estão sendo feitas ao governo estadual continuam tendo como reivindicação principal mudanças em vários pontos do SPPREV (Sistema de Previdência dos Servidores Públicos), que, apesar de, após reivindicação intensa dos professores, ter incluído os ACT (admitidos em caráter temporário), prejudica os funcionários em vários pontos. “Os ACTs foram incluídos, mas o projeto determina que ele volte a ser atendido pelo INSS quando de seu desligamento, ou seja, quando este professor perde as aulas, no final de cada ano”, explicou a presidente da subsede do Apeoesp de Penápolis, Tereza Cristina Moreira da Silva. Além de serem contra esta oscilação do atendimento ao professor, a classe exige que o governo pague as dívidas que tem com o IPESP (Instituto de Previdência do Estado de São Paulo).

Antes da Assembléia aconteceu uma reunião extraordinária do CER (Conselho Estadual de Representantes) da qual participaram as conselheiras estaduais da subsede penapolense Cleide Maria de Jesus Almeida, Ana Maria Brito Aires e Arlete Manzatti, além da presidente.

A Assembléia de ontem definiu ainda três encontros entre os grupos de representantes dos funcionários, que devem acontecer ainda este mês. O primeiro deles será na próxima quinta-feira, 10, com um Ato Unificado do Funcionalismo do Estado, seguido de uma Reunião de Representantes de Escola, marcada para o dia 15. O terceiro encontro será no dia 23, com a Assembléia Geral dos Professores.

 “Pedimos várias reformas no projeto e se o documento for colocado em votação da maneira que está atualmente, uma assembléia será convocada imediatamente para iniciarmos a greve”, afirmou Tereza. (AR)