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CIDADE & REGIÃO

22/08/2007

Educação: Apeoesp faz paralisação para pressionar governo

Mais de cem professores de Penápolis partirão na madrugada de sexta-feira rumo à cidade de São Paulo, onde representantes do Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) e de diversos outros órgãos ligados à educação no estado realizarão uma grande mobilização. O evento é em defesa da qualidade do ensino nas escolas públicas e será no dia 24, as 13h00, na Praça da Sé. Segundo a presidente da subsede penapolense, Tereza Cristina Moreira da Silva, três ônibus foram fretados e ainda há algumas vagas disponíveis.

Na manhã de sexta-feira, também em São Paulo, acontece uma reunião do Conselho Estadual, da qual participarão a presidente, além de Cleide Maria de Jesus de Almeida, Ana Maria Brito Aires e Arlete Manzati, representando a subsede de Penápolis.

 

Fechamento

Também no dia 24, faz parte da reivindicação o não funcionamento nas escolas públicas de todo o estado. Em Penápolis, diretores, funcionários e professores das oito escolas estaduais devem aderir à paralisação. “Tivemos uma excelente adesão na cidade, pode ser que alguma unidade funcione, mas a informação que temos até agora é de que teremos este apoio”, revelou Tereza. A unidade é responsável também por escolas das cidades de Alto Alegre, Luiziânia, Braúna, Clementina, Santópolis, Avanhandava e Barbosa. Para hoje, está previsto que professores entreguem nas ultimas aulas dos três períodos uma Carta aos Pais. “Este documento foi elaborado pela central do Apeoesp e tem por objetivo elucidar aos pais dos alunos os motivos pelos quais pedimos a paralisação e o apoio de todos que fazem parte da rede estadual”, contou a presidente da subsede. Tereza explicou ainda que a opção pela paralisação acontece devido à resistência do governo em atender a pauta de reivindicações que há muitos anos tem sido cobrada. “É importante lembrar que tudo que conquistamos foi por meio de mobilizações, só assim nossos governantes sentem que temos força”, disse Tereza, lembrando o mais recente ato que reuniu 20 mil pessoas em maio deste ano na luta contra decisões do governador José Serra sobre novas regras para o SPPREV (Sistema de Previdência dos Servidores Públicos). “Desta vez será a mesma coisa, se não houver a chance de negociarmos, é muito provável a organização de uma greve”, declarou.

 

Luta

Um dos principais assuntos da pauta do Sindicato é a questão salarial. “Não falamos apenas em salário de professor, mas dos funcionários também. Por ter este salário baixo, o profissional é obrigado a se desdobrar em acúmulos de funções, o que com certeza compromete a qualidade de seus serviços”, comentou Tereza. Existe ainda o pedido de redução do número de alunos em sala de aula e a discriminação aos aposentados quanto a benefícios concedidos apenas aos professores ativos, além de questões como violência e falta de infra-estrutura.

Outras informações sobre a mobilização podem ser obtidas no site oficial do Sindicato: www.apeoesp.org.br. (AR)

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