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CIDADE & REGIÃO

03/09/2016

Dois são presos em Penápolis com pornografia infantil

Imagem/Rafael Machi
Detalhes Notícia
Um agente penitenciário de 60 anos foi preso durante a operação; em seu computador foram encontradas fotos e vídeos de pornografia infantil

DA REPORTAGEM

Um desempregado de 31 anos, morador da Vila Altimari e um agente penitenciário de 60 anos, do Jardim Ipê, foram presos em flagrante na manhã desta sexta-feira (02) acusados de armazenarem e compartilharem conteúdos de pornografia infantil. A prisão ocorreu durante a 2ª etapa da operação “Peter Pan”, iniciou em maio na região de Araçatuba.
Nesta fase dos trabalhos, policiais do Grupo de operações Especiais (GOE) de Araçatuba e policiais civis de Penápolis, cumpriram mandados de buscas expedidos pela Justiça e que resultaram nas prisões. A reportagem do DIÁRIO DE PENÁPOLIS acompanhou os trabalhos que iniciaram às 06h00. Os policiais chegaram à residência do desempregado e em seu notebook encontraram fotos e vídeos de pornografia infantil armazenados no aparelho.
Questionado, ele confessou que acessava sites com este tipo de conteúdo, mas alegou desconhecer que o fato é crime, pensando que apenas a produção deste tipo de material seria. O irmão do acusado, que possui computador na residência também foi ouvido e teve seu aparelho averiguado, mas nenhum indício foi encontrado e ele foi liberado. Os policiais cumpriram ainda, simultaneamente, um mandado de busca na residência do agente penitenciário. Na casa dele, os policiais encontraram, em um dos computadores que havia na casa, outros vídeos e fotos sobre a exploração sexual de crianças. Outros computadores foram apreendidos, além de componentes de informática, para serem analisados na tentativa de descobrir se há mais materiais de pornografia infantil.
Segundo a Delegada de Defesa da Mulher, Maria Salete Cavestré Tondatto, outro crime identificado na ação foi o compartilhamento de vídeos e fotos deste tipo. “Durante as primeiras averiguações foi constatado que houve o compartilhamento deste material, o que também é considerado crime. Desta forma, a conduta deles foi tipificada no artigo 241-A do Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo este crime inafiançável na fase policial”, explicou. Caso condenados, eles podem pegar de três a seis anos de prisão.

Interior
A operação foi realizada simultaneamente em diversas cidades do interior de São Paulo, sendo nas regiões de Bauru, Presidente Prudente, São José do Rio Preto e Araçatuba, onde foram cumpridos mandados nas cidades de Ilha Solteira, Birigui, Buritama, além de Penápolis. Ao todo, mais de 60 pessoas foram presas em toda a operação nesta sexta-feira.
Ainda de acordo com a Delegada de Penápolis, as investigações na região de Araçatuba já duram vários meses. “Os trabalhos foram feitos pelo setor de inteligência da Polícia Civil, que identificou pessoas que estavam acessando e compartilhando conteúdos de pornografia infantil que são expostos em sites, normalmente, no exterior. Desta forma se deu início às investigações e com isso passamos a realizar os mandados de buscas expedidos pela Justiça a fim de descobrir que tipo de material era armazenado e de que forma e para quê isso era feito”, explicou.

Alerta
Os trabalhos realizados nesta sexta-feira em Penápolis faz parte da 1ª fase da operação “Peter Pan” que já havia sido desencadeada na região em maio deste ano. Um policial militar de Birigui e outros sete homens foram presos em flagrante em Araçatuba e Birigui. Ao todo, foram cumpridos 15 mandados judiciais de busca e apreensão nas cidades de Araçatuba, Andradina, Birigui e Lins.
Ainda para a delegada Maria Salete, as prisões feitas sobre este tipo de crime servem de alerta para pessoas que acessam, armazenam e até compartilham este tipo de material.
“O objetivo é que as pessoas parem de acessar este tipo de site, porque se não há quem acessa este material, deixam de existir sites que produzam isso, já que se trata de uma “indústria” que produz este tipo de coisa, isso virou um comércio. As pessoas sabem que isso é crime e quem acessa este tipo de coisa está sujeito às devidas punições”, concluiu.

(Rafael Machi)

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