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CIDADE & REGIÃO

04/02/2007

Divulgação: Fotos de Penápolis e região ganham destaque e prêmios

Detalhes Notícia

Os campos, as plantações e a fauna de Penápolis e região são o cenário preferido de José Marques Lopes, 46, que, apesar de seu trabalho na empresa Asperbrás, não deixa de carregar a máquina fotográfica em suas viagens durante toda a semana. Há cerca de dois anos, passou a inscrever seus trabalhos em concursos e ganhou reconhecimento em diversos eventos e publicações, como o Salão Internacional de Jaú, onde teve duas de suas fotos escolhidas entre 1.600 imagens. “Também tive uma foto escolhida para o Salão de Florianópolis e de Gaspar”, contou ele.

A revista Fotografe Melhor, de circulação nacional e uma das mais conceituadas da área de fotografia, já publicou três de suas fotos, além de conceder-lhe Menção Honrosa pela participação em um de seus concursos. Marques faturou ainda o 4º lugar no Concurso Amigos das Aves, da Barra do Pirahi, no Rio de Janeiro e 10º e 22º no concurso SOS Mata Atlântica, que também utilizou uma de suas imagens para ilustração de suas agendas. Diversos outros trabalhos também contaram com suas fotos como calendários de ONGs (Organização Não Governamental), catálogos e folders. “Tive uma foto publicada num jornal americano quando passei uns meses nos Estados Unidos e fotografei um campeonato de balões”, contou o fotógrafo, que, no ano de 2003, ganhou ainda um prêmio de R$ 10 mil em um concurso nacional da Fuji Filmes, para fotos analógicas, cuja premiação foi feita no programa Domingão do Faustão.

 

Olhares

Fotógrafo por adoração, Marques dedica-se desde os 15 anos a modernizar seu equipamento e, principalmente, buscar novas maneiras de captar uma imagem, ainda que num mesmo lugar. “Gosto de fotos com poucos elementos, onde a parte possa traduzir o todo”, revelou.

Usando uma máquina digital Nikon D-200 profissional e uma série de lentes especiais, o fotógrafo percorre a região em busca de cenas inusitadas e flagrantes de animais. Durantes as viagens a trabalho, interrompe o trajeto por alguns minutos para captar uma cena. “Não gosto de imagens estáticas, gosto de flagrar a natureza em seu curso, seus movimentos”, comentou Marques, que aproveita também o fim de semana para descobrir, nas estradas da região, animais e paisagens que, muitas vezes, os próprios habitantes locais desconhecem. “É interessante o fato das pessoas duvidarem que as imagens são da redondeza. Muitas pensam ser imagens de florestas e matas fechadas”, disse, “Mas é tudo uma questão de observação mesmo, porque a natureza nos oferece cenas lindíssimas”, acrescentou.

Ele defende ainda que uma boa foto exige não só muita técnica mais também inspiração e arte. “Vou muitas vezes num mesmo lugar e sempre vejo com novos olhares a mesma paisagem ou situação”, comentou, “Acredito na necessidade de vivenciar o lugar para absorver o clima, conhecer o hábito dos animais e os horários em que a luz pode favorecer a foto”, explicou ele.

A paixão pela natureza também vem do fato de Marques residir em São Paulo por muitos anos, onde tinha como paisagem para suas fotos apenas os prédios e as pessoas. “Quando me mudei para o interior, há cinco anos, descobri um novo mundo para fotografar”, disse.

 

Tietê

Outro ambiente que atrai o fotógrafo é o Rio Tietê que reúne vários contrastes ao longo de seu curso. No interior do estado, onde a água é limpa e permite a existência de peixes e plantas, o ambiente parece inacreditável para os que só conhecem o rio tomado pela poluição, como acontece na capital. “Participo de fóruns de fotos pela internet e, tanto brasileiros quanto estrangeiros não acreditam que temos um Tietê limpo, acham que é uma brincadeira” contou Marques.

Com o intuito de revelar as várias partes do rio, o fotógrafo tem como projeto futuro percorrer todo seu curso. “Quando me aposentar quero me dedicar a esta idéia, percorrendo desde a nascente para registrar as mudanças de ambiente que acometem o rio”, comentou Marques. (AR)

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